Militares estão dispostos a discutir questões pontuais
Após Lula mandar incluir o Ministério da Defesa no esforço fiscal para zerar o déficit público no ano que vem e reforçar o arcabouço fiscal, o ministro Múcio deve se encontrar com o homólogo da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir alterações no sistema de proteção social dos militares.
A avaliação do governo é de que a economia envolvendo a previdência militar não teria impacto relevante, mas estaria revestida de um “simbolismo”, sinalizando ao público que a contenção de gastos não estaria limitada apenas à área social.
Apesar da resistência a uma mudança radical no sistema previdenciário, os militares estão dispostos a discutir questões pontuais.
Outra mudança se refere à pensão de filha solteiras de militares. O benefício, extinto a partir de 2001, foi mantido para os militares que entraram nas Forças Armadas até o ano de 2000. A ideia é estender a mudança para quem já estava na corporação naquele ano, medida que esbarra no fato de que, na época, os militares que optaram por manter o direito à pensão os militares passaram a contribuir com um percentual mensal para assegurar o privilégio.
Outro alvo deve ser a chamada “pensão por morte ficta”, concedida à mulher de um militar quando ele é expulso das Forças Armadas por irregularidades cometidas no seu período da ativa. A partir da exclusão, é como se o militar estivesse morto, e sua mulher passa a receber uma pensão.
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