Militares foram presos pela Operação Contragolpe, acusados de planejar a morte de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes
As visitas aos cinco militares presos na Operação Contragolpe, suspeitos de planejar os assassinatos do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e de Alexandre de Moraes, deverão ser autorizadas pelo próprio ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes informou o comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva, sobre a determinação.
No ofício, Moraes avisa que os únicos que não dependerão de autorização prévia são os advogados constituídos pelos militares, que estão detidos em batalhões do Exército no Rio de Janeiro e em Brasília.
“Senhor Comandante, foi proferida decisão nos autos sigilosos em epígrafe, para imediato cumprimento, nos seguintes termos:
DETERMINO, em razão da proibição constante da decisão proferida em 17/11/24, que todas as visitas deverão ser previamente autorizadas por este Relator, exceto os advogados com procuração nos autos, que deverão obedecer às normas regulamentares do batalhão onde os presos se encontram recolhidos.”
Foram presos na Operação Contragolpe o general Mário Fernandes, o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo, o major Rafael Martins de Oliveira, além do policial federal Wladimir Matos Soares. Eles estão proibidos de ter contato com qualquer outro investigado, inclusive por meio de terceiros.
Com Paulo Capelli (METRÓPOLES)
O post Moraes notifica general Tomás que ele próprio decidirá sobre visitas aos oficiais presos apareceu primeiro em Montedo.com.br.