Desabamento de ponte: Marinha resgata corpo encontrado em cabine de caminhão no rio Tocantins

 

Buscas com mergulhadores e drones subaquáticos serão interrompidas nesta quinta-feira devido a abertura de comportas de usina
Palmas – A Marinha do Brasil resgatou nesta quarta-feira (1º) o corpo localizado no interior de uma cabine de caminhão que caiu no rio Tocantins no colapso da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira. Até o momento, 12 óbitos foram confirmados e cinco pessoas seguem desaparecidas.

Equipes de resgate procuram pessoas que estavam em veículos que mergulharam no Rio Tocantins – (crédito: Fotos: Luiz Henrique Machado/Governo de TO)

Ainda segundo a Marinha, os esforços desta quarta-feira se concentraram em uma picape modelo S10, submersa a 42 metros de profundidade. Incursões com mergulhadores e drones subaquáticos não identificaram a presença de corpos no interior do veículo.

Na terça-feira, a Marinha retirou um veículo Voyage branco do rio Tocantins. No veículo, havia uma vítima previamente localizada e outro corpo, até então, desaparecido.

Nesta quinta-feira, as buscas com mergulhadores e drones subaquáticos serão interrompidas. O motivo é a abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito, conforme comunicado pelo Consórcio Estreito Energia (CESTE). Há a necessidade de regularizar o volumo de água represado devido às chuvas na região. Assim, as buscas com embarcações e drones aéreos irão continuar.

O governo federal anunciou nesta terça-feira que contratou uma nova empresa para realizar obras de reconstrução da ponte Juscelino Kubitschek, que liga os estados do Maranhão e Tocantins. Parte da estrutura desabou no último dia 22 de dezembro.

A obra terá investimento de R$ 171 milhões e, segundo o Ministério dos Transportes, será realizada pelo consórcio Penedo-Neópolis, formado pelas empresas Construtora Gaspar S/A e Arteles Construções Limitada. A previsão é de que o trabalho de reconstrução seja concluído até dezembro de 2025.

A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para apurar as responsabilidades do colapso na ponte JK. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) também instaurou processos administrativos para investigar a ocorrência (ou a falta) de manutenção periódica. Técnicos avaliam se problemas estruturais ou sobrecarga de veículos podem ter contribuído para a tragédia.
O GLOBO – Edição: Montedo.com

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