O presidente Lula (PT) agradeceu à presença dos comandantes das Forças Armadas no evento do 8 de Janeiro no Palácio do Planalto, em meio a gritos de “Sem anistia” por parte do público.
Lucas Borges Teixeira e Felipe Pereira
Do UOL, em Brasília
O que aconteceu
Gritos de “sem anistia”, em evento oficial no salão nobre do Planalto que marca os dois anos da invasão às sedes dos três Poderes, em Brasília. Com público majoritariamente apoiador de Lula, as autoridades foram recebidas com aplausos e gritos de “sem anistia”, após a execução do Hino Nacional, cantado pela ministra da Cultura, Margareth Menezes.
O evento teve diversas referências ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), embora nunca citado pelas autoridades. “Cadeia para o genocida”, gritou outro apoiador, após o discurso de Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça.
Lula tentou contemporizar. Último a falar, o presidente fez um aceno os militares presentes logo no início da fala. Tomás Paiva, do Exército, Marcos Olsen, da Marinho, e Carlos Damasceno, da Aeronáutica, foram levados pelo ministro da Defesa, José Múcio, a um certo contragosto, segundo pessoas ligadas ao Planalto.
Senhores comandantes, eu quero aqui agradecer a José Múcio, que trouxe os três comandantes das Forças Armadas para mostrar a esse país que a gente [tem de] construir as Forças Armadas com o propósito de defender a soberania nacional.
Lula, em aceno a militares
O presidente destacou a importância das Forças. “[Na defesa de] os nossos 16 mil quilômetros de fronteira seca, dos nossos quase 5 milhões e meio de quilômetros quadrados de mar sob a responsabilidade do Brasil, da nossa maior floresta de reserva no mundo”, disse Lula. Leia mais.
UOL
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