Ano excepcional requer mudança de estratégia anacrônica do Brasil no cenário internacional

A primeira Semana de um Ano Excepcional

A excepcional mudança do cenário internacional torna a estratégia de Lula – Moraes – Consórcio Imprensa – Sistema Financeiro implementada no Brasil mostra ser anacrônica e incapaz de entender e alinhar o país frente aos desafios presentes e futuros.

Fiel Observador
Risco duplo
No café de um luxuoso hotel europeu, um brasileiro ouviu um alerta. “Recebemos informação que o Governo Trump não vai apoiar nem dar licença de exportação de tecnologias americanas para o Brasil, somente para a Argentina”. Se isso se confirmar, tanto a indústria de defesa brasileira, quanto o projeto de modernização das Forças Armadas estará em sério risco. O Brasil já sofria um embargo velado da Alemanha, e agora poderá silenciosamente sentir a pressão dos Estados Unidos. Equipamentos americanos estão em praticamente todos os atuais projetos, incluído o caça Gripen, cujo motor é fabricado nos EUA. Agora, o rearmamento da Argentina gera desconforto e desconfiança nas Forças Armadas. Javier Milei busca antagonizar Lula como seu principal adversário político na região e após a posse de Trump vai elevar a crise a outro patamar.

Venezuela
Uma guerra na Venezuela se aproxima. A queda de Assad foi o prenúncio. A iminente volta de Gonzalez Urrutia, o legítimo presidente eleito da Venezuela poderá ser o estopim. Se ele for preso ou assassinado, a Casa Branca com apoio internacional poderá autorizar uma ação armada contra Caracas.
A destruição do Regime Venezuelano também busca cortar o fornecimento de petróleo barato a China. Para Trump, Maduro é o principal representante do Eixo do Mal. Uma ação armada na Venezuela liderada pelos EUA vai contar com a participação de nações sul-americanas também. O envolvimento do Brasil é inevitável e Lula deverá escolher o lado certo, mesmo que seja contra sua vontade.

Contagem regressiva
Maduro será abandonado pela Rússia e China igual Assad e todos os outros ditadores. Tic tac, tic tac.

Política Exterior 1
O governo Lula 3 e sua desastrosa política exterior, que transforma os BRICS em aliança anti ocidental, apoia a Rússia contra a Ucrânia e condena enfaticamente Israel, está enfrentando um dilema existencial. Ou a política externa de Brasília se torna pragmática e se alinha a Donald Trump, ou passará a ser vista por Washington como uma adversária em potencial, não somente do ponto de vista ideológico, mas comercial e estratégico. Se Celso Amorim continuar radicalizando as relações internacionais do Brasil, não seremos mais bem-vindos nas mesas de discussão dos principais temas internacionais. As portas do mundo civilizado vão se fechar.

Política Exterior 2
A história sempre se repete. Getúlio Vargas sempre flertava com o facismo e o Eixo do Mal da época. Teve que fazer uma escolha existencial e entrar na guerra com os Aliados. Lula terá que fazer uma escolha existencial, e só terá um lado para escolher. No quintal dos americanos, só existe um lado para onde correr. (Leia mais)
DEFESA NET – Edição: Montedo.com

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