Exército quer um aditivo de R$ 20 milhões para conclusão da barragem da Arvorezinha, em Bagé
Brasília – O prefeito de Bagé (RS), Luiz Fernando Mainardi, reuniu-se nesta terça-feira (11) com o Diretor de Obras de Cooperação do Exército, general Guilherme Langaro Bernardes e equipe. O encontro teve como pauta o andamento das obras da Barragem da Arvorezinha e a articulação de novos recursos para garantir o ritmo acelerado da construção.

Durante a reunião, o Exército apresentou uma prestação de contas sobre a obra e formalizou um pedido de aditivo de R$ 20 milhões para inclusão no próximo plano de obras. Mainardi afirmou que buscará viabilizar o montante solicitado. “Vamos atrás desse valor, atender ao pedido do Exército e garantir que a obra continue avançando na velocidade que queremos”, destacou o prefeito.
Escassez histórica
Cidade mais importante da fronteira gaúcha, Bagé enfrenta deficiências históricas no abastecimento de água para seus 118 mil habitantes. A demanda hídrica do município é suprida pelas barragens da Sanga Rasa e Piraí, que tem se revelado insuficientes para atender a população.
Entre 1988 e 1989, uma grande seca se prolongou por quase dois anos. O ano letivo foi retardado no seu início, creches deixaram de funcionar, piscinas foram transformadas em reservatórios com a colocação de torneiras fixas, rede bancária, comércio e repartições públicas reduziram seu horário de funcionamento.

Em 2006, ocorreu novamente uma grande estiagem. A falta de chuvas forçou a implantação de um sistema de racionamento de 18 horas diárias. A barragem da Sanga Rasa fico oito meses desativada e muitos bairros necessitaram ser abastecidos por meio de caminhões-pipa.
Nova barragem é a solução
Uma vez concluída, a barragem da Arvorezinha cobrirá uma área de 322 hectares e terá uma capacidade de 18 bilhões de litros d’água, quadruplicando o armazenamento da cidade, hoje na casa dos 5 bilhões de litros d’água.
Construção se arrasta a 14 anos
A obra da barragem da Arvorezinha começou oficialmente em 2011, mas foi embargada em 11 de junho de 1013. O embargo foi revogado em 3 de março de 2016. Com orçamento inicial de R$ 65,8 milhões, o Exército assumiu a obra em março de 2022, no governo de Jair Bolsonaro.
Com 50 % do trabalho realizado, a conclusão da obra está prevista para 2026.
Com informações de Tribuna do Pampa
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