Assessoria técnica brasileira auxilia a Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe na preparação militar
Por Primeiro-Tenente (RM2-T) Stilben
Há 217 anos, o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil (MB) tem se mantido como uma tropa altamente especializada. Seus militares têm atuado, inclusive, junto às nações amigas, que se encontram para além do Oceano Atlântico.
Um exemplo dessa atuação internacional é o suporte dado pela Missão de Assessoria Naval do Brasil em São Tomé e Príncipe (MANBrSTP), na África, ao 8º Curso de Formação de Soldado Fuzileiro Naval (CFSDFN) daquele País, iniciado em 30 de outubro de 2024 e finalizado nesta quarta-feira (19).
O Treinamento Prático em Campo, última etapa do curso, coroou as 16 semanas de intensa instrução e capacitação, resultando com a formatura de 13 novos Combatentes Anfíbios. Estes agora integrarão as fileiras da Unidade de Fuzileiros Navais de São Tomé e Príncipe, fortalecendo a segurança marítima e a defesa nacional são-tomenses.
Durante o curso, a MB auxiliou na preparação e prática das instruções sobre: Operações Anfíbias; Ações Básicas de Abordagem; Armamento e Tiro; Instrução Básica de Combate; além de outros temas relacionados ao desempenho das funções de um Fuzileiro Naval. O treinamento visou aprimorar a capacidade operativa e a prontidão dos militares daquela Guarda Costeira para atuarem em diferentes cenários de combate.
O suporte da MANBrSTP às atividades foi feito por meio do Grupo de Assessoramento Técnico de Fuzileiros Navais do Brasil em São Tomé e Príncipe (GAT-FN-STP). Os assessores brasileiros atuaram na condução técnica da equipe de instrução são-tomense, contribuindo para a transferência de conhecimento e a padronização de técnicas e procedimentos.


O Chefe da Missão de Assessoria Naval do Brasil em São Tomé e Príncipe, Capitão de Fragata Daniel Junior Silva da Costa, explica que o encerramento do curso, conduzido pelo Encarregado do GAT, Capitão de Corveta (Fuzileiro Naval) Dyego Sales, representa um passo significativo no fortalecimento da capacidade operativa da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe, reafirmando o compromisso com a segurança e a soberania do país africano, que faz parte do entorno estratégico brasileiro: o Golfo da Guiné.
“A colaboração entre Brasil e São Tomé e Príncipe segue consolidando-se como um pilar essencial para o desenvolvimento das forças de defesa locais, promovendo a cooperação técnica e o intercâmbio de experiências na área militar entre essas duas nações amigas”, pontuou o Capitão de Fragata Daniel Junior.
Fonte: Agência Marinha de Notícias
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