General Rêgo Barros, ex-porta-voz de Bolsonaro, foi nomeado pelo comandante do Exército para mais dois anos como coordenador de centro de estudos

João Pedroso de Campos, Ricardo Montedo
Enquanto alguns dos generais mais influentes do governo Jair Bolsonaro se preocupam em responder à denúncia da PGR pelos planos golpistas, outro membro da caserna egresso do Palácio do Planalto acaba de ganhar mais dois anos em um posto no Exército: o ex-porta-voz Otávio Rêgo Barros.

General de três estrelas da reserva, Rêgo Barros é desde o começo de 2023 coordenador de estudos do Centro de Estudos Estratégicos do Exército (CEEEx). Por designação do comandante da Força, general Tomás Ribeiro Paiva, o militar permanecerá nessa posição ao menos até abril de 2027.

O centro coordenado por Rêgo Barros foi criado em 2003 e tem entre suas atribuições estudar a propor políticas e estratégias para basear o planejamento do Exército e analisar conjunturas nacionais e internacionais.

“Estamentos inferiores”
Rêgo Barros foi porta-voz do governo Bolsonaro entre janeiro de 2019 e outubro de 2020. Foi no exercício dessa função que o general ganhou notoriedade entre os fardados, ao afirmar, durante as discussões da reforma da previdência dos militares, que:

       “ Não se faz necessário que estamentos inferiores da nossa carreira tenham oportunidade de                apresentar, de iluminar diretamente a sociedade. Os chefes militares são os responsáveis por            isso.” General Rêgo Barros, porta-voz de Bolsonaro

ESTADO DE MINAS/Montedo.com

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