A partir de 2025, mulheres que completaram 18 anos em 2025, poderão se inscrever no alistamento militar feminino não obrigatório
Madu Suhet e Beatriz Vasconcelos
Integrante da primeira turma de oficiais temporárias do serviço de saúde do Exército, a tenente-coronel Renata Monteiro, que é dentista, afirma que ficou marcada por uma experiência profissional, em 2023, como observadora militar da ONU no Sudão do Sul. Ela tem 28 anos de farda.
Durante essa missão de paz, a oficial observava e reportava ao escalão superior questões que pudessem infringir os direitos humanos.
Durante esse serviço, ela viveu um momento de tensão no qual houve um conflito no campo de refugiados em que uma etnia fez mais de 100 pessoas de reféns, dentre elas 70 crianças e 30 mulheres.
Então, ela e um grupo pequeno de mulheres, capacetes azuis, conseguiram negociar para retirar aquelas 100 pessoas com vida. Mesmo sendo um momento difícil para ela para sempre será inesquecível
“Eu e um grupo de mulheres, só as mulheres de capacetes azuis podiam entrar, porque de uma maneira ou de outra, nós não oferecemos tanta ameaça, naquele momento. Conseguimos negociar a saída daquelas 100 pessoas com vida. E foi um momento muito tenso, mas a gente conseguiu resgatar essas pessoas com vida e tinham 70 crianças para quem é mãe foi inesquecível, foi uma missão de sucesso muito grande”, disse a militar.
Jornal de Brasília – Edição: Montedo.com
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