Imagens capturam o momento em que tripulantes saem correndo para evitar o choque das embarcações
Caroline Vitorino
Na última quarta-feira (12), o navio petroleiro Olavo Bilac perdeu o controle e colidiu com três embarcações da Marinha atracadas no Porto de Santos. O incidente ocorreu devido a uma falha no leme, equipamento responsável pelo direcionamento da embarcação. Imagens divulgadas nas redes sociais registraram o momento da colisão.
De acordo com a Marinha do Brasil, um oficial sofreu escoriações na perna, recebeu atendimento médico e foi liberado logo em seguida. Nas gravações, é possível ver que os tripulantes das embarcações atingidas percebem a iminência do impacto e, em desespero, saltam dos barcos para evitar ferimentos.
A Autoridade Portuária de Santos (APS) informou, por meio de nota, que uma equipe inspecionou a área para avaliar os danos causados ao cais da Marinha. As embarcações atingidas pertencem ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sul-Sudeste e estavam atracadas no local no momento do acidente. Segundo a Marinha, os danos não comprometeram a flutuabilidade das embarcações.
Uma equipe de peritos da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) foi enviada ao cais para investigar as condições do navio Olavo Bilac. Até o momento, não há indícios de poluição hídrica decorrente da colisão. GP1
Nota da Marinha
MARINHA DO BRASIL
CAPITANIA DOS PORTOS DE SÃO PAULONOTA OFICIAL
Santos – SP.
Em 13 de março de 2025.A Marinha do Brasil (MB), por meio do Comando do 8º Distrito Naval, informa que ocorreu, na noite de 12 de março, uma colisão do Navio Mercante OLAVO BILAC contra o cais da Marinha em Santos-SP.
O acidente resultou em um abalroamento entre o Navio Mercante e os Navios-Patrulha Guajará, Guaporé e Maracanã, subordinados ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do SulSudeste, que se encontravam atracados ao cais da Marinha.
A extensão dos danos ao cais encontra-se sendo avaliada por profissionais da MB e da Autoridade Portuária de Santos. Os danos aos Navios não comprometeram sua flutuabilidade.
Por ocasião do acidente, um militar acabou ferido, sendo prontamente socorrido e encaminhado para atendimento médico. O militar sofreu ferimentos leves e já recebeu alta hospitalar.
Após a colisão, foi determinado ao NM OLAVO BILAC retornar ao berço de origem e uma equipe de peritos da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) dirigiu-se para bordo a fim de colher informações preliminares sobre a condição do navio, não sendo observados indícios de poluição hídrica.
A CPSP instaurou tempestivamente o devido Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) e, atualmente, o navio encontra-se impedido de saída por tempo indeterminado, até que seja possível a obtenção das informações necessárias à continuidade da investigação sobre as causas do acidente.
Capitania dos Portos de São Paulo
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