Cúpula do Exército avalia que será cada um por si no julgamento da trama do golpe

Generais lamentam desgaste para imagem militar

Carla Araújo Colunista do UOL
O Comandante do Exército manteve agendas internas em Brasília ontem e hoje, e assistiu apenas a alguns trechos das sessões do STF. A aliados, Tomás lamentou a situação que leva agora ao banco dos réus militares de alta patente como general Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio.

Apesar disso, nas conversas, o comandante destaca que todos —com exceção de Cid— exerciam cargos políticos e não militares durante o período que está sendo investigado.

Tomás, porém, não esconde que é “muito ruim” para a imagem militar ter membros do Exército denunciados e réus. E tem feito a avaliação de que o trabalho de resgaste de imagem perante a opinião pública ainda demora e que esses danos ainda não estão completamente precificados.

A colegas de patente, Tomás também tem lamentado a situação, dito que não deseja para ninguém responder um processo dessa gravidade e que torce para que “as pessoas se expliquem”.

Na caserna também houve a avaliação de que as defesas que foram feitas ontem não negaram a existência de um plano de golpe e que cada um está tentando defender o seu cliente. Ou seja, ficou explícito, segundo fontes ouvidas pela coluna, que os militares irão abandonar qualquer espírito de corpo e tentarão salvar cada um a si mesmo. Leia mais.
UOL – Edição: Montedo.com

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