Exército na luta contra a dengue no RS

 

Mais de 3 mil residências visitadas em mutirão de combate a dengue

Santa Maria (RS) – A força-tarefa de prevenção à dengue dos agentes da Vigilância em Saúde de Santa Maria com os militares da 3ª Divisão de Exército durou 10 dias e foram realizadas 3.199 visitas em residências, com 141 coletas positivas de focos do mosquito Aedes Aegypti.

Neste ano, 40 militares estavam envolvidos, vindos de quatro unidades: 1º Regimento de Carros de Combate, 29º Batalhão de Infantaria Blindado, 4º Batalhão Logístico e Regimento Mallet. A parceria mostra um crescimento dos mutirões de prevenção à doença no Município nos últimos anos.

Em 2024, a mesma ação contou com mais de 2,7 mil residências visitadas e mais de 50 denúncias atendidas. Já a pulverização de larvicida biológico, funciona no controle de larvas do mosquito Aedes Aegypti, também aumentou em relação ao mesmo período de 2024, de janeiro a março. Em 2025, desde o início do ano até esta segunda-feira, foram pulverizadas mais de 1.815 quadras em 19 bairros do município. No ano passado, nos mesmos meses, foram aplicados inseticidas em torno de 1 mil quarteirões em 13 bairros.

“Essa parceria nos ajuda a avançar muito mais. Foram 10 dias úteis de combate e também de conscientização da população. Assim, vamos conseguir ter resultados bem satisfatórios em 2025. É importante lembrar que as iniciativas para prevenir a doença ocorrem o ano todo e são intensificadas em períodos em que o mosquito tem mais chance de se proliferar”, reforça o secretário da Saúde, Guilherme Ribas.

O coordenador da Vigilância Ambiental em Saúde, Denoide Samuel Mezeck, relata que o período mais crítico da proliferação do mosquito Aedes aegypti é de março a maio. Por isso, as ações de prevenção intensificam-se antes dessa época. Além disso, apesar de os números de 2025 não apresentarem um cenário grave como dos últimos anos, segundo o coordenador, não se pode descartar a situação de um surto no município.

É importante destacar que o larvicida é comprovadamente seguro para a saúde humana, pois se trata de um produto biológico à base da bactéria Bacillus thuringiensis israelensis (BTI). Esse microrganismo atua de forma específica contra as larvas do Aedes aegypti, sem causar danos a pessoas, animais ou ao meio ambiente. As pulverizações realizadas com veículos visam alcançar criadouros de difícil acesso, reforçando as ações de controle da dengue, zika e chikungunya. No entanto, é fundamental que a população continue eliminando recipientes com água parada, pois o larvicida não substitui as medidas preventivas diárias.

CORREIO DO POVOEdição: Montedo.com

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