A selva nos une! O Exército nas tríplices fronteiras da brasileira Amazônia.

Presença do Exército nas quatro tríplices fronteiras da Amazônia Ocidental

Em meio aos desafios da Amazônia Ocidental, o Comando Militar da Amazônia (CMA) está presente em quatro tríplices fronteiras do Brasil. Com mais de 19 mil militares atuando no combate aos crimes transfronteiriços, apoio aos povos originários e proteção do meio ambiente, o CMA é responsável pela defesa de cerca de 25% do território nacional na garantia da soberania e no combate aos ilícitos.

Cucuí (AM) – Militares do 4º Pelotão Especial de Fronteira (PEF) participam da cerimônia de hasteamento dos Pavilhões Nacionais Brasileiro e Colombiano na região de Tríplice Fronteira, juntamente com militares do 50º Batalhão Fluvial da Infantaria de Fuzileiros Navais da Colômbia. (Crédito: CMA)

Presente nos estados do Amazonas, Rondônia, Roraima e Acre, o CMA vigia aproximadamente 59% das fronteiras terrestres do Brasil, o que corresponde a mais de nove mil quilômetros de extensão em áreas de difícil acesso e relevância geopolítica.

Destacam-se entre esses pontos, as quatro tríplices fronteiras que estão sob a área de atuação desse Comando Militar de Área:

  • Brasil – Guiana – Venezuela;
  • Brasil – Colômbia – Venezuela;
  • Brasil – Peru – Colômbia; e
  • Brasil – Peru – Bolívia.

Nesses locais, militares distribuídos em 64 Organizações Militares, 23 Pelotões Especiais de Fronteira e um Destacamento Especial de Fronteira, atuam muito além da defesa, se desdobram em ações subsidiárias em uma das regiões mais desafiadoras do país.

Essas regiões fronteiriças são marcadas por intensa interação econômica e cultural entre as populações dos países vizinhos. Um exemplo é a tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia, onde cidades como Assis Brasil (Brasil), Iñapari (Peru) e Bolpebra (Bolívia) mantêm relações de interdependência que remontam a séculos de história e migrações indígenas. De maneira semelhante, na tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia, a região do Alto Solimões é um polo econômico e cultural, especialmente no comércio de pescado, que atravessa fronteiras e movimenta a economia local.

A vulnerabilidade socioeconômica dessas áreas torna a presença do Exército ainda mais essencial para coibir práticas ilegais e fomentar o desenvolvimento regional. Além de assegurar a soberania nacional, o CMA busca fortalecer a cooperação com as Forças Armadas dos países lindeiros, realizando operações espelhadas para garantir a segurança das fronteiras e proteger a biodiversidade da Amazônia Ocidental. Somente no primeiro trimestre de 2025, as operações somaram R$143,2 milhões em resultados tangíveis, contabilizando as apreensões, multas e lucros cessantes, esforços que fortalecem a presença do Estado Brasileiro na região.

Ao longo dos séculos, a Amazônia brasileira consolidou-se não apenas como um território estratégico, mas como um patrimônio cultural e ambiental de relevância global. Nesse contexto, o CMA, como o Braço Forte e a Mão Amiga do Exército Brasileiro, está comprometido com a defesa da pátria e a promoção do desenvolvimento sustentável.
Comunicação Social do CMA

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