Novo lema na AMAN?

 

A pusilanimidade de quem devia dizer “NÃO!” resultou em uma conta a ser paga em intermináveis prestações pelas Forças Armadas; Dino aproveita e manda mensagem aos cadetes.

 

Na atual quadra da História, não é possível mensurar os danos causados às Forças Armadas pela pusilanimidade dos comandantes militares, ante as teorias conspiratórias de Bolsonaro e sua trupe.

Mas é notória  a grande disposição do STF  em não deixar pedra sobre pedra de princípios basilares que norteiam a formação dos profissionais militares.

Mais vergonhosa do que a ação dos generais do entorno do “mito”, que contribuíram com afinco excepcional para a montagem desse cenário, foi a omissão de quem tinha a tropa na mão para dizer: “NÃO PASSARÃO!”.

Durante o processo do golpe de fancaria elaborado pelos “kids pretos”, os doutores da lei tem aproveitado todas as oportunidades para – merecidamente, diga-se! – desancar os estrelados.

Não é preciso ser vidente para antever que muitos sapos ainda serão enfiados goela abaixo dos fardados, que terão que engoli-los sem demonstrar o menor sinal de repulsa.

Em sua coluna no Estadão, Francisco Leali assinala que os ministros da corte fazem de seus votos um acerto de contas com as Forças Armadas.

Isso ocorreu com a Primeira Turma, ao mandar para o banco dos réus dez militares do chamado “núcleo 3″ na denúncia do Ministério Público Federal.

O ministro Flávio Dino, por exemplo, resumiu numa frase a mensagem final aos cadetes que adentram na carreira militar:

“Quem pode distinguir, classificar e punir as pessoas é o Poder Judiciário. E mais ninguém!”, sentenciou.

A conta é vultosa, e será paga em intermináveis prestações.

Oremos.

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