O coronel da reserva do Exército Etevaldo Caçadini foi alvo de processo disciplinar em 2023
Carla Araújo – Colunista do UOL
O coronel da reserva do Exército Etevaldo Caçadini, que, segundo a Polícia Federal, é responsável por abrir uma empresa para realizar ações de espionagem e homicídios de autoridades e ministros, também foi alvo de um processo disciplinar aberto pelo Exército em 2023.
Mesmo sendo da reserva desde 2002, o atual comandante do Exército, general Tomás Paiva, tomou conhecimento de ofensas ao Alto Comando e também incitação ao ódio e ao golpe por parte de Caçadini, então determinou a investigação.
O caso está no Superior Tribunal Militar, aguardando julgamento.
Apesar de ser mais um desgaste para a imagem dos militares, fontes da caserna ouvidas pela coluna afirmam que apenas Caçadini ainda é identificado como militar na Força. Os outros dois envolvidos —um ex-soldado e um ex-sargento temporário— já deram baixa do quadro da Força.
A avaliação dentro do Exército é que “certamente, sendo comprovada a sua denúncia, o coronel Caçadini será submetido a Conselho de Justificação”.
Caçadini está preso preventivamente, à disposição da Justiça, em unidade do Exército Brasileiro na guarnição de Cuiabá (MT).
“O Exército acompanha as diligências realizadas e, quando instado, atende às demandas de outros órgãos em todos os procedimentos relacionados à Força”, informou o Centro de Comunicação Social do Exército, em nota, sobre a operação desta quarta-feira.
UOL – Edição: Montedo.com
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