NUCLEAR – As Armas da Rússia: Mísseis Nucleares

Sistema RS-28 “Sarmat” (Satan-II) desfilando em Moscou no Dia da Vitória, 2000, Foto Kremlin

A Rússia herdou da União Soviética uma série de armas nucleares assim como os principais centros de desenvolvimento.

Com a dissolução da União Soviética em 1991, armas nucleares soviéticas foram implantadas em quatro das novas repúblicas: Rússia, Ucrânia, Bielorrússia e Cazaquistão. Em maio de 1992, esses quatro Estados assinaram o Protocolo de Lisboa, concordando em aderir ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, com a Rússia como Estado continuador da União Soviética como Estado nuclear, e os outros três Estados aderindo como Estados não nucleares.

A Ucrânia concordou em entregar suas armas à Rússia, em troca de garantias de território ucraniano da Rússia, do Reino Unido e dos Estados Unidos, conhecido como Memorando de Budapeste sobre Garantias de Segurança. China e França também fizeram declarações em apoio ao memorando.

De acordo com uma doutrina militar russa declarada em 2010, armas nucleares poderiam ser usadas pela Rússia “em resposta ao uso de armas nucleares e outros tipos de armas de destruição em massa contra ela ou seus aliados, e também em caso de agressão contra a Rússia com o uso de armas convencionais quando a própria existência do estado estiver ameaçada“.

A maioria dos analistas militares acredita que, neste caso, a Rússia seguiria uma estratégia de “escalada para desescalada”, iniciando uma troca nuclear limitada para trazer adversários à mesa de negociações. A Rússia também ameaçará um conflito nuclear para desencorajar a escalada inicial de qualquer grande conflito convencional.

Segue abaixo a thread da Defence Index com os principais Misseis Nuclear usados pela Rússia.

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