MP Militar reforça denúncia contra tenente do Exército preso por m@t@r garimpeiros

 

Oficial @ss@ssinøu garimpeiro com facadas no pescoço para ocultar crime, segundo investigações; Superior Tribunal Militar (STM) decretou prisão por unanimidade
Eduardo Barretto
O Ministério Público Militar (MPM) reforçou a denúncia contra um tenente do Exército preso preventivamente na semana passada pela morte de dois garimpeiros em uma terra indígena em Roraima. O oficial já respondia por um homicídio qualificado, duas ocultações de cadáver e destruição de provas. Agora, foi denunciado por mais um homicídio qualificado e três ameaças.

Segundo as investigações, os assassinatos aconteceram em setembro de 2023 dentro de uma terra indígena perto da fronteira com a Venezuela, no Rio Uraricoera. O tenente comandava uma patrulha de barco, que atirou com fuzis em dois garimpeiros. Um morreu na hora.

O militar do Exército, então, atuou para ocultar o homicídio, ainda de acordo com o MPM. Matou a facadas no pescoço uma segunda vítima, que havia sido atingida por tiros no abdômen.

Ato contínuo, para destruir a cena do crime, amarrou os corpos no motor da embarcação, que ele afundou com tiros de fuzil. Depois, o oficial usou sua patente superior para coagir os subordinados a mentir à Justiça e negar o episódio.

‘Compromete integridade das instituições militares’
Ao decretar, por unanimidade, a prisão preventiva do tenente na última semana, o Superior Tribunal Militar também proibiu que ele tenha acesso a armas ou faça contato com qualquer pessoa envolvida no crime.

“A permanência de um oficial com tal conduta compromete a autoridade e a integridade das instituições militares”, afirmou o relator do caso, ministro Carlos Vuyk, egresso da Aeronáutica.
Coluna do ESTADÃO – Edição: Montedo.com

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