Exército e Marinha irão atuar no combate ao fogo no Pantanal

 

Operação contará com transporte aéreo e fluvial, apoio logístico e brigadistas capacitados para proteger bioma em MT.

Stephane Gomes
Cuiabá – O Exército Brasileiro vai atuar no combate aos incêndios florestais no Pantanal de Mato Grosso. A informação foi divulgada durante a apresentação dos profissionais que irão integrar o Apronto Operacional, nesta quarta-feira (11), em Cuiabá.

O evento reuniu diversas agências federais e estaduais, com o objetivo de aprimorar a cooperação entre os órgãos no combate ao fogo no bioma pantaneiro.

Segundo a corporação, a novidade este ano é que a operação deve contar com o uso de avião e barcos da Marinha como reforço logístico para o acesso às áreas mais remotas do bioma, além da participação direta de brigadistas do Exército, conforme explicou o general Duarte, comandante da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada.

Segundo o general Duarte, os militares estão preparados para oferecer apoio logístico completo — incluindo alimentação, transporte, alojamento e comunicação — para que brigadistas e bombeiros possam atuar diretamente no combate às chamas.

“Capacitamos cerca de 500 militares por ano para atuarem como brigadistas em parceria com o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso”, disse o general.

A atuação direta dos militares em campo, segundo ele, será definida conforme os protocolos estabelecidos em nível ministerial.

Combate por água e ar
O comandante explicou que, devido à geografia do Pantanal e as regiões de difícil acesso, o apoio aéreo e fluvial será essencial. “Assim como na Operação Pantanal II, realizada em 2024, disponibilizaremos transporte por avião e até barco da Marinha, se necessário, para deslocamento das equipes”, disse.

As aeronaves também poderão ser usadas para monitoramento aéreo e transporte de suprimentos, reforçando a agilidade da resposta nas áreas mais críticas.

Duração indefinida e atuação estratégica
A duração do apoio das Forças Armadas ainda será definida entre os órgãos envolvidos. “Via de regra, não há um limite de tempo. A operação se mantém ativa conforme o que for acordado entre os comandos ministeriais e o Governo do Estado”, afirmou Duarte.

Além do Exército, participam da operação o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil de Mato Grosso, a Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Ibama, Funai, Instituto Chico Mendes, Sema-MT, entre outros.
primeirapágina – Edição: Montedo.com

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