Por ordem de Moraes, ex-ministro ficou frente à frente com o general Freire Gomes em audiência na sede do STF
Marcelo Ribeiro
Em acareação com o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, réu na ação penal que investiga a suposta trama golpista para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Freire Gomes, que participa do processo como testemunha de acusação, afirmou que a minuta do golpe apreendida na casa de Torres era semelhante ao documento mostrado pelo ex-mandatário em uma reunião em dezembro de 2022, data em que ele teria apresentado um plano golpista aos comandantes do Exército.
De acordo com a ata da reunião, o ex-comandante do Exército explicou que “a minuta apresentada no dia 7 teria o conteúdo semelhante à encontrada na residência do réu Anderson Torres”. “A testemunha não diz que as minutas são iguais ou com conteúdos idênticos. Mas sim, que os conteúdos são semelhantes”, informa o documento.
Na audiência de instrução no STF, ele já havia informado que não tinha como assegurar que os documentos eram exatamente os mesmos. Tinha sinalizado, porém, que seus conteúdos eram similares. “A testemunha reafirma que entende que os documentos tem conteúdo semelhante, pois tratam do mesmo assunto, em que pese jamais ter afirmado que se trata do mesmo documento”, diz a ata.
Em outro momento, Freire Gomes indicou que Torres não teria participado das reuniões de dezembro de 2022 em que foi discutida a tentativa de golpe.
Apesar disso, o general afirmou recordar de ter se encontrado com Torres e outros ministros em outros encontros em que se debateram assuntos diversos, entre eles, a possibilidade de decretação de GLO.
RADAR (veja) – Edição: Montedo.com
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