Seis equipamentos anti-drones serão usados. Militares têm rotas alternativas em casos de problemas no caminho de delegações.
Henrique Coelho, Gabriela Wolynec*, g1 Rio
Seis equipamentos anti-drones e caças com mísseis estão entre os meios previstos no planejamento das Forças Armadas no esquema de segurança para a Cúpula do Brics, que começa no domingo (6), no Rio.
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A União decretou nesta terça-feira (1) uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) durante a semana do evento internacional. O esquema de segurança foi detalhado em uma entrevista coletiva nesta quarta (2).
A primeira delegação dos países que participam da cúpula do Brics no Rio de Janeiro chega à cidade na quinta-feira (3).
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De acordo com o general Lúcio Alves de Souza, há também o planejamento de mudanças de rota no transporte das autoridades a partir da chegada, no aeroporto do Galeão, até os locais de hospedagem das delegações e autoridades.
“De acordo com o nível de risco que a gente tem no itinerário, a gente muda e pega uma rota alternativa caso seja necessário”, disse o general.
“Dependendo da situação, a autoridade pode ser deslocada até por meio aéreo ou pelo mar. Temos todas essas alternativas”, afirmou.
O esquema de segurança para o evento do BRICS terá 6 equipamentos anti-drones semelhantes aos que já foram utilizados no G20. O maior uso da ferramenta em combates, como na Guerra entre Irã e Israel, fez com que as autoridades prestassem mais atenção ao tema:
“O emprego do drone ganhou uma importância grande em conflitos pelo mundo. O santos Dumont está fechado também por isso, porque esse tipo de equipamento pode acabar interferindo na navegação e na comunicação com as aeronaves”, afirmou o general.
O uso de drones para filmagem no Aterro do Flamengo, por exemplo, está proibido:
“Se aproximar alguém que quiser fazer uma filmagem, o próprio policial ou guarda municipal não vai permitir que ele use aquele drone, podendo até conduzir até a delegacia se for o caso”. O oficial também afirmou que atiradores de elite (snipers) podem ser alocados em prédios próximos ao aterro do Flamengo.
“ É feito todo um estudo de onde pode ter um atirador e onde você vai fazer a contraposição disso. É um planejamento típico das forças táticas.”
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O general ressaltou que o planejamento é coordenado com os órgãos de segurança do Rio. “Em relação a ação em alguma comunidade, aí é outro ponto, que tá muito mais afeito aos órgãos de segurança pública do Rio de Janeiro”.
g1 – Edição: Montedo.com
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