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Após passar por uma intensa reforma no 3º Batalhão Logístico, em Bagé/RS, a Viatura Blindada de Transporte de Pessoal EE-11 Urutu agora faz parte do acervo do Museu Militar do Comando Militar do Sul. De acordo com o diretor do espaço, Coronel Fábio de Castro Pereira, o décimo blindado adquirido pelo Museu, localizado em Porto Alegre/RS, já foi utilizado pelo Exército Brasileiro em missões de paz e de ajuda humanitária.
“As peças que estão aqui tentam mostrar como foi a atuação do Exército Brasileiro em várias fases, como na Segunda Guerra Mundial. É um blindado considerado ícone na proteção, no trabalho de paz que foi feito no Haiti, tão valoroso que foi realizado naquele sistema. Essa viatura é anfíbia e tem um grande valor para o Exército, pelo tempo que ele passou e pela utilidade que teve na Força”, disse o diretor do Museu.


Antes de chegar ao espaço, a viatura blindada de transporte de pessoal Urutu passou cinco meses em reforma. “A pintura da ONU foi bem planejada, ele foi todo reformado na parte de aparência, já que a parte mecânica não funciona, como todo o material que está dentro do Museu, mas esse material foi recuperado para que ele pudesse dar um verdadeiro impacto aqui na nossa amostra”, contou o coronel Pereira.
Foi organizada uma rigorosa operação logística para colocar o Urutu dentro do Museu, já que o prédio, de 1867, é histórico e demanda cuidados. Com uma viatura guincho, todas as manobras necessárias foram feitas, com segurança, para posicionar o blindado em local de destaque no Museu.


SOBRE O BLINDADO
De fabricação nacional, o ENGESA E-11 Urutu comporta um grupo de combate completo, formado por nove militares, podendo chegar até 13 tripulantes. Com 13 toneladas, foi o primeiro blindado totalmente anfíbio desenvolvido no Brasil. Ele foi amplamente utilizado pelo Exército Brasileiro e exportado para diversos países. Atualmente, ele foi desativado da Força e substituído pelo Guarani.

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