“Tempestade na Amazônia”: Um Mergulho Perturbador em um Brasil Desconhecido

Prepare-se para desafiar suas percepções sobre a realidade brasileira. Em “Tempestade na Amazônia”, o leitor é convidado a uma jornada sem precedentes por um Brasil que a maioria prefere ignorar ou desconhece por completo. Prefaciada por Alexandre Garcia, esta obra literária se aventura em um território onde a ficção se entrelaça visceralmente com fatos pouco explorados, revelando as intrincadas camadas de uma Amazônia em constante ebulição.

A trama, que culmina no surpreendente ataque de um destacamento do Exército Brasileiro pelas FARCs nas margens do Rio Traíra, em 26 de fevereiro de 1991, é o ápice de uma série de eventos que se desenrolam ao longo de uma década. Os autores, com maestria, transformam uma complexa teia de acontecimentos reais em uma “ficção realista”, desenrolando uma narrativa que explora as raízes profundas que levaram a essa confrontação com a guerrilha colombiana.

Mais do que um simples relato de combate, “Tempestade na Amazônia” é um painel multifacetado. Tendo como pano de fundo as operações militares na selva brasileira entre os anos 1980 e 1990 – como as notáveis Operação Uaupés, Operação Traíra e Operação Kid Preto, que cobrem o arco de fronteira do Pico da Neblina até Tabatinga – a obra descortina uma realidade chocante e multifacetada.

Temas sensíveis e urgentes, como narcoguerrilha, a complexa relação com populações indígenas, a corrupção endêmica, o submundo do garimpo ilegal, a tragédia da prostituição infantil e os meandros da traição, são abordados sem rodeios. São problemas críticos que, lamentavelmente, persistem e ecoam na realidade brasileira até os dias de hoje, tornando a obra atemporal em sua relevância.

O que torna “Tempestade na Amazônia” uma leitura indispensável é a profundidade de sua pesquisa e a expertise de seus criadores. O Coronel Fernando Montenegro, veterano das Forças Especiais e renomado guerreiro de selva, dedicou-se por mais de 30 anos na realização de entrevistas. Ele consultou cartas topográficas e conversou com seus companheiros de missões: operadores de forças especiais, guerreiros de selva, policiais e agentes inteligência; transformando sua vasta experiência profissional e uma investigação histórica minuciosa em um enredo cativante. Ao seu lado, o museólogo e pesquisador Leo Melo, coautor, utilizou seu profundo conhecimento em geopolítica e sua notável habilidade literária para conferir fluidez à narrativa e construir um contexto histórico preciso, imergindo o leitor na atmosfera da época.

Tempestade na Amazônia” não é apenas um livro; é um convite à reflexão sobre as cicatrizes de um passado recente que ainda moldam o presente. É uma obra que promete desafiar o leitor a confrontar um Brasil desconhecido, repleto de desafios e realidades que exigem nossa atenção. Para quem busca uma leitura intensa, reveladora e que se aprofunda nos dilemas de nossa fronteira amazônica, este livro é uma janela para um cenário que precisa ser compreendido.

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