Se o parecer de Gonet for acolhido pelo STF, condenação de Cid pode chegar a 32 anos
A PGR (Procuradoria Geral da República) negou, nesta 2ª (14), o perdão judicial ao tenente-coronel Mauro Cid por sua delação premiada. A negativa foi apresentada pelo Procurador Geral Paulo Gonet ao STF, na alegação final da ação penal que investiga o núcleo central da tentativa de golpe de Estado em 2022.
No documento, Gonet, mencionou o “comportamento contraditório” do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) “marcado por omissões e resistência ao cumprimento integral das obrigações pactuadas” com o MPF.
Jeffrey Chiquini, advogado que representa o jornalista Filipe Martins no processo, comentou o assunto em uma rede social:
“Mauro Cid vendeu a alma para o diabo e foi traído. Mentiu descaradamente, acusou inocentes, traiu amigos — e vai preso.
O PGR pediu a alteração dos benefícios de sua colaboração, determinando a exclusão do perdão judicial. Disse Gonet, nas alegações finais do Núcleo 1:
‘Por omissões e descumprimento do acordo, o MPF defende apenas 1/3 de redução da pena e nega o perdão judicial ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.’
Ou seja, agora Mauro Cid, em vez de ser condenado a 48 anos, será condenado a 32. Resumindo: CANA!
Eu sempre disse isso: Mauro Cid seria usado e depois descartado — e foi!”
Com informações do Poder 360
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