Brasileiro pretendia fazer um curso de tecnologia de drones, mas foi colocado na batalha
Francisco Beltrão (PR) – O beltronense Luis Felype ganhou vários seguidores nas redes sociais após publicar em seu perfil a história sobre o seu alistamento voluntário para defender a Ucrânia na Guerra contra a Rússia.
De acordo com reportagem do Jornal de Beltrão, o jovem realizou inscrição online nas Forças Armadas ucranianas e recebeu a designação do batalhão autorizando a sequência para o alistamento.
Nesta sexta-feira (25), ele comentou em seu perfil que estava sumido porque as Forças Armadas da Ucrânia não estavam cumprindo com o que havia sido combinado.
Segundo relato de Lucas, ele pretendia em meio à guerra fazer um curso de tecnologia de drones mas foi colocado na batalha e por isso procurou a embaixada brasileira que segundo ele, teria dito que não poderia intervir e que seus atos eram de sua responsabilidade.
Ainda segundo a reportagem, Lucas vendeu tudo o que podia e levantou R$ 25 mil para cobrir os custos da viagem e chegou à Lviv na Ucrânia onde recebeu documentos de identificação. Ele não tem histórico militar e afirmou que sempre foi ligados a jogos e computador quando então assinou o contrato de seis mese, tendo o passaporte retido e recebeu treinamento por três meses.
Nas redes sociais ele divulgou imagens e respondeu questionamentos de seguidores curiosos, dizendo que quando chegou não sabia nem segurar uma arma e que passou a receber todo tipo de treinamento militar, “desde combate até estratégico”.
Ele confirmou que o alistamento foi online e diretamente com as Forças Armadas da Ucrânia. Segundo depoimento, ele disse que a promessa era de trabalhar como voluntário na área de tecnologia militar e atuar de forma técnica. E que agora foi enviado para uma região de intenso combate militar para treinamento e que está sendo enganado.
“Estou sozinho em meio à uma guerra, se eu sumir ou se algo acontecer comigo não quero que outros brasileiros passem pelo que estou passando, que Deus me proteja”, afirmou.
Ainda não é possível afirmar se o Lucas pretende voltar para casa ou se quer uma mudança de local no conflito. No início, ele afirmava que a experiência parecia bastante “radical” e agora trata o caso e o pedido de ajuda como “urgente”. Leia mais.
ppnews – Edição: Montedo.co,
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