Coronel que assessorou Bolsonaro pediu ao STF acareação com Mauro Cid para esclarecer “incongruências” ditas pelo ex-ajudante de ordens
Igor Gadelha
Ex-assessor de Jair Bolsonaro, o coronel Marcelo Costa Câmara pediu ao STF uma acareação entre ele e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, no âmbito do inquérito do golpe.
A solicitação foi protocolada pela defesa de Costa Câmara na tarde da terça-feira (29/7) e está endereçada ao ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação da trama golpista no Supremo.
No pedido, os advogados Christiano e Eduardo Kuntz, que defendem o coronel, dizem que a acareação seria necessária para esclarecer três “incongruências” nos depoimentos de Mauro Cid. São elas:
A declaração em que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro disse que Marcelo Câmara realizava um monitoramento perene, contínuo e consciente de Moraes, do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin;
Segundo a defesa de Marcelo Câmara, essas afirmações de Cid seria “isoladas e dissociadas dos demais elementos de prova carreados aos autos”, o que tornaria a acareação uma “medida imprescindível na busca da verdade real”.
Câmara está preso desde 18 de junho por suposta tentativa de interferência na delação de Cid. Ele foi preso depois que um de seus advogados declarou ter mantido conversas quando o ex-ajudante de ordens negociava a colaboração.
METRÓPOLES – Edição: Montedo.com
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