Relembrando a atuação da Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial, o general pediu atenção às “incertezas de um mundo em transformação”
Gabriel Garcia, da CNN, Brasília
Em discurso em referência ao patrono do Exército, Marechal Luiz Alves de Lima e Silva, mais conhecido como Duque de Caxias, o general citou uma frase do militar, ao dizer que “minha espada não tem partido”.
“Sua espada foi empunhada em prol de um único lado, o da pátria, pois, conforme o próprio declarou, minha espada não tem partido. Caxias ensinou-nos, ainda, que a força do Exército reside na fé, na coesão, na disciplina, na imparcialidade e no compromisso com o bem comum”, disse.
As declarações foram dadas em cerimônia para celebrar o dia do soldado. Participaram do evento o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), o vice-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Edson Fachin e o ministro da Defesa, José Mucio.
Relembrando a atuação da FEB (Força Expedicionária Brasileira) durante a Segunda Guerra Mundial, o general pediu atenção às “incertezas de um mundo em transformação”.
“Se no passado os campos da Europa testemunharam o engajamento do Brasil em defesa da liberdade, o presente nos convoca, uma vez mais, a enfrentar as incertezas de um mundo em transformação”, afirmou.
Esse é o segundo comandante das Forças Armadas a falar publicamente sobre o atual cenário geopolítico.
No início de agosto, ao lançar uma nova fragata, o comandante da Marinha, almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, defendeu, em meio à crescente instabilidade geopolítica que vive o mundo, uma maior atenção para a defesa das riquezas naturais e da soberania nacional.
O almirante argumenta que, com o que ele chama de “reordenamento” das esferas de influência e o acirramento da rivalidade entre grandes potências, a afirmação do poder naval nacional é essencial.
CNN BRASIL – Edição: Montedo.com
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