Exclusivo – Operação Imeri – O resgate clandestino de Nicolás Maduro pelo Brasil

O planejamento do resgate do presidente Nicolas Maduro discutido entre o governo brasileiro e as alternativas estudadas e a reação das Forças Armadas Brasileiras ao proposto

Felipe Gonzales Saraiva da Rocha
Graduado em Relações Internacionais,
Especialista em Subversão, Defesa e segurança

Exclusivo para DefesaNet


Nota DefesaNet

As informações aqui expostas são reais ao nosso entendimento. Isto porém não garante que a Operação Imeri seja realizada em todo ou em parte ou até mesmo não realizada.

O editor


Nos círculos fechados do Itamaraty, em despachos sigilosos, uma palavra começou a ser sussurrada: Operação Imeri. O nome, tomado emprestado da serra que divide Brasil e Venezuela por trechos quase inóspitos da Amazônia, simboliza o ponto de contato entre duas realidades distintas: de um lado, a democracia ainda imperfeita, mas “pujante” do Brasil; de outro, a autocracia criminosa e narcoterrorista de Nicolás Maduro, cujo regime se sustenta em corrupção, repressão tirânica e alianças com cartéis transnacionais.

A concepção da operação não surgiu do acaso, mas como resposta direta ao cerco progressivo conduzido por Washington contra o narcoterrorismo na América Latina. Em agosto de 2025, o presidente Donald Trump determinou o deslocamento de três destróieres de mísseis guiados para o sul do Caribe, acompanhados por um contingente de cerca de 4 mil militares norte-americanos. Oficialmente, a medida foi anunciada como parte da intensificação da guerra contra o narcotráfico; na prática, tratava-se de um recado inequívoco: os Estados Unidos não aceitarão que o chamado Cartel de los Soles, travestido de governo venezuelano, continue transformando o país em uma plataforma continental de exportação de cocaína para a América do Norte e a Europa.

Nicolás Maduro, já classificado como narcoterrorista em documentos oficiais de Washington, foi apontado como líder central dessa rede criminosa, com provas robustas de sua ligação direta ao cartel de Sinaloa, no México, e ao grupo paramilitar venezuelano Tren de Aragua. A recompensa pela sua captura foi elevada a cinquenta milhões de dólares — patamar reservado apenas a figuras do terrorismo global, reforçando a visão norte-americana de que Maduro não é um chefe de Estado, mas sim um criminoso internacional a ser neutralizado.

O cerco norte-americano provocou reações imediatas em Caracas, expondo a verdadeira fragilidade do regime. Em pronunciamentos televisionados, Nicolás Maduro mobilizou mais de quatro milhões de milicianos, incitou civis armados e acionou sistemas de defesa aérea de origem russa, enquanto ordenava ao general Domingo Hernández Lárez, comandante do Comando Estratégico Operacional da FANB (Fuerza Armada Nacional Bolivariana), que elaborasse planos de contingência para enfrentar uma intervenção legítima liderada pelos Estados Unidos.

Ao seu lado, o almirante Remigio Ceballos Ichaso, ministro do Interior e peça-chave na manutenção da ditadura, reforçava o discurso de resistência contra o “imperialismo”, tentando mascarar o colapso estrutural de seu governo. Por trás do tom marcial, contudo, se revelava a realidade: a Venezuela enfrenta um colapso econômico profundo, perda total de legitimidade internacional e sérias divisões internas nas Forças Armadas, muitas das quais já não enxergam futuro em sustentar um regime reconhecidamente criminoso e narcoterrorista. (Nota DefesaNet –

É nesse contexto que surge a Operação Imeri, concebida como um plano de evacuação seletiva. As discussões iniciais ocorreram entre o chanceler Mauro Vieira e o venezuelano Yván Gil, em encontros aparentemente banais à margem da cúpula da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA/CELAC), em Bogotá, 21-22 agosto de 2025. Oficialmente, os dois debateram cooperação fronteiriça e integração econômica. Extraoficialmente, com a mediação de assessores militares, teria sido ventilada a possibilidade de extrair Maduro e parte de sua cúpula, entregando-os à custódia do Brasil antes que caíssem nas mãos do Comando Sul ou de grupos de resistência armados.

O plano possui duas vertentes complementares. A primeira, de caráter ostensivo, mobilizaria doze meios navais e aeronavais da Marinha do Brasil, incluindo o Porta-Helicópteros Multipropósito Atlântico, fragatas da classe Niterói e o navio-doca Bahia. Essa força, apoiada por destacamentos de Operações Especiais do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (BtlOpEspFuzNav) e do Grupamento de Mergulhadores de Combate (GruMeC), poderia estabelecer um corredor marítimo de evacuação. Formalmente, de acordo com a Constituição Federal, o envio de tropas brasileiras para o exterior em operações de guerra/conflito ou de caráter ofensivo depende de autorização prévia do Congresso Nacional. No entanto, a manobra política do governo Lula seria classificar a operação não como intervenção ou ação bélica, mas como exercício militar combinado em águas internacionais.

Amparando-se no artigo 84, inciso XIII, da Constituição — que confere ao Presidente da República a competência de “exercer o comando supremo das Forças Armadas” — e em decretos que regulamentam a participação das Forças Armadas em exercícios conjuntos, o Executivo emitiria uma ordem direta de mobilização, alegando tratar-se de uma missão de “treinamento e presença dissuasória”. Dessa forma, o governo contornaria a necessidade de tramitação legislativa, aproveitando-se de uma brecha jurídica já utilizada em ocasiões passadas, como em operações de paz e exercícios navais multilaterais. (Nota DefesaNet – o jornal O Globo publica nota com notícia de fontes do Itamaraty – Movimentação naval dos EUA perto da Venezuela acende alerta no Brasil sobre segurança, comércio e impactos humanitários)

A segunda alternativa especulada é igualmente audaciosa: a infiltração aérea de um KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira. O cargueiro seria tripulado por aviadores experientes da Base Aérea de Anápolis e teria a bordo um destacamento combinado de Operações Especiais, composto por militares do Comando de Operações Especiais do Exército(COpEsp), do Comando Naval de Operações Especiais da Marinha (CoNavOpEsp) e do PARA-SAR da Força Aérea. Essas unidades, já posicionadas na região amazônica em virtude da Operação Atlas, seriam destacadas para executar uma missão de infiltração rápida.

O plano previa um pouso de assalto em pista previamente selecionada: o KC-390 tocaria o solo em velocidade reduzida, sem interromper completamente o movimento, permitindo a extração imediata de Nicolás Maduro e de seus colaboradores mais próximos. No mesmo instante, a aeronave realizaria uma manobra de meia-volta no próprio eixo da pista e retomaria voo sem perda de tempo, minimizando a janela de exposição. O destino seria a Base Aérea de Boa Vista, em Roraima (O vôo de Boa Vista até Caracas e retorno é uma distância de cerca de 3.000km, caso for Manaus ida e volta são 5.000km), onde setores do Itamaraty estão planejando em isolar uma área de segurança. Dali, Maduro seria encaminhado a uma instalação protegida, sob vigilância permanente do Estado brasileiro, numa manobra que se apresentaria ao mundo como “cooperação humanitária”, mas que, na leitura dos Estados Unidos, nada mais seria do que uma ação para salvar um ditador narcoterrorista e proteger sua rede de poder.

O plano roigoinal prevê um vôo Boa Vista – Caracas – Boa Vista distância estimada 3.000 km
ou Manaus – Caracas – Manaus distância estimada 5.000 km. A velocidade superior do KC-390 seria um efeito surpresa. Arte DefesaNet

Nos bastidores, o serviço de inteligência diplomática dos Estados Unidos no Brasil, em conjunto com o a inteligência do USSOUTHCOM, já mapeou com precisão os interesses e planos do governo brasileiro. Quando a hipótese da operação foi apresentada internamente e de forma ventilada, setores da Marinha do Brasil reagiram de maneira veemente negativa, recusando-se a participar ou colaborar com a extração de Nicolás Maduro, gerando atrito interno e revelando divisões profundas dentro das Forças Armadas. Militares do Corpo de Fuzileiros Navais que se recusaram a envolver-se com o regime venezuelano.

Os Estados Unidos não apenas monitoram cada movimentação com atenção máxima, mas também se posicionam para impedir qualquer manobra brasileira destinada a salvar o ditador narcoterrorista, garantindo que a ação de projeção de poder e de justiça internacional permaneça sob supervisão e controle dos Estados Unidos. Washington já deixou claro que, caso o Brasil insista em avançar com essa operação, novas sanções econômicas e diplomáticas serão impostas, ampliando e reforçando as restrições já existentes contra setores estratégicos brasileiros ligados à defesa e ao comércio, aumentando o custo político e financeiro de qualquer conivência com a ditadura venezuelana.

Dependendo das equipes a serem lavadas e o edquipamento necess´pario seria necessário Reabastecimento em Voo (REVO), como de KC-390 para KC-390. A foto mostra testes de qualificação desta operação realizadas pela EMBRAER e FAB

Essa vigilância intensa demonstra que, mesmo diante de tentativas de mascarar a operação como “exercício militar” ou “ação humanitária“, a capacidade de reação e de pressão norte-americana está plenamente consolidada, mantendo o controle sobre o rumo da crise venezuelana e reafirmando o papel central dos Estados Unidos na manutenção da ordem hemisférica.

As movimentações recentes confirmam o enredo: intensificação de voos de treinamento em Anápolis e Campo Grande; deslocamento discreto de blindados para Boa Vista; reforço logístico em Pacaraima, cidade próxima à linha de frente amazônica. Esses sinais, quando analisados em conjunto, demonstram a coerência operacional da chamada Operação Imeri. (Nota DefesaNet – Muitas das ações estão embutidas na projetada Operação ATLAS, que prevê manobras militares na região de Manaus (AM) à Pacaraima (RR))

A lógica estratégica é inequívoca: os Estados Unidos não permitirão que Nicolás Maduro continue no poder, por reconhecerem nele não um chefe de Estado legítimo, mas um narcoterrorista que sequestrou a Venezuela. O Brasil, sob a orientação do governo Lula, procura apenas criar uma cortina de fumaça, disfarçando sua colaboração com Caracas sob o pretexto de estabilidade regional e controle migratório em Roraima.

A chamada Operação Imeri não representa uma “ação humanitária“, mas uma tentativa deliberada de evitar que Maduro e seus cúmplices sejam capturados, julgados em cortes americanas ou neutralizados por operações de precisão do Comando Sul. Ao levantar a hipótese de utilizar meios das Forças Armadas, a estratégia lulista busca preservar um regime criminoso da responsabilização internacional. Contudo, é a firmeza dos Estados Unidos que define os rumos do hemisfério: Washington demonstra que nenhum esforço clandestino será capaz de obstruir o curso da justiça, e que a queda de Maduro é apenas questão de tempo — um movimento decisivo não apenas para a Venezuela, mas para a segurança de toda a região.

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