Nesta segunda-feira (25), decolaram de Gavião Peixoto (SP) os primeiros A-29N Super Tucano destinados à Força Aérea Portuguesa (FAP). As aeronaves seguem em voo de translado até a OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, em Alverca do Ribatejo, onde passarão por processo de integração e receberão sistemas compatíveis com os padrões da OTAN.
O contrato prevê a entrega de 12 aeronaves da versão A-29N, desenvolvida pela Embraer para atender requisitos específicos de clientes europeus.
Emprego Operacional
Na FAP, o Super Tucano será utilizado em treinamento avançado de pilotos e em missões de ataque leve, ampliando as capacidades operacionais de Portugal no âmbito da defesa europeia.
Marco Estratégico
A entrada em operação do A-29N representa:
- Ampliação da presença da Embraer na Europa;
- Cumprimento do cronograma contratual;
- Modernização das capacidades da FAP.
Portugal passa, assim, a integrar o grupo de países operadores do Super Tucano, consolidando a aeronave como uma das principais plataformas de treinamento e ataque leve em serviço no Ocidente.
Diferenças entre o A-29N (FAP) e o A-29A/B (FAB)
A-29N – Portugal (versão OTAN)
- Sistemas de navegação e comunicação compatíveis com padrões OTAN;
- Integração plena com armamentos e pods de designação ocidentais;
- Cockpit adaptado para uso com NVG (óculos de visão noturna) de última geração;
- Aviônicos atualizados e arquitetura aberta, permitindo upgrades rápidos;
- Capacidade de interoperabilidade em exercícios conjuntos da OTAN.
A-29A/B – Brasil (FAB)
- Versão voltada para treinamento avançado e ataque leve;
- Integração com sistemas e armamentos em uso pela FAB (nacionais e alguns ocidentais);
- Cockpit compatível com NVG, mas em padrão FAB;
- Maior foco em operações de vigilância de fronteira e combate a ilícitos;
- Experiência consolidada em missões de patrulha e apoio aéreo aproximado.
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