Putin tenta atrair ucranianos com HIV para o Exército russo com a promessa de tratamento: ‘A última chance de vocês’


Oferta também é válida para homens com hepatite ou sífilis, diz jornal de Kiev
Fernando Moreira
O presidente russo, Vladimir Putin, está tentando ampliar o efetivo das suas tropas que ocupam a Ucrânia exatamente com ucranianos.

Para alimentar a sua máquina de guerra, em ação na ex-república soviética desde fevereiro de 2002, Putin tenta atrair ucranianos com HIV para o seu Exército, com a promessa de que eles receberão tratamento contra a Aids quando voltarem do front.

“Esta é a última chance de vocês”, dizem cartazes em centros de recrutamento militar russos na Ucrânia ocupada — placas que têm como alvo pacientes com HIV, informou o “Kyiv Independent”.

Relatos de infecções por HIV entre as combatentes russos dispararam desde a invasão da Ucrânia, com o número de casos aumentando 13 vezes no primeiro ano da guerra e 20 vezes até o fim de 2023, segundo um relatório recente da entidade Carnegie Politika.

Além de portadores do HIV, a Rússia também mira ucranianos com hepatite e sífilis, oferecendo a mesma “solução”: combater e se tratar.

O HIV e a hepatite atingiram níveis quase epidêmicos nas regiões de Donetsk e Luhansk, devastadas pela guerra na Ucrânia, mas os ocupantes russos restringiram o acesso à saúde apenas aos portadores de passaporte russo — e parecem estar aproveitando isso para forçar os civis ucranianos a se submeterem ao domínio russo e se voltar com o seu próprio país. Relações sexuais sem proteção e abusos sexuais por parte de combatentes russos estão por trás da disseminação das doenças.
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