Fragatas “Tamandaré” e “Jerônimo de Albuquerque” dividem as águas de Itajaí (SC)

As primeiras Fragatas da Classe Tamandaré estão atracadas no cais da TKMS Estaleiro Brasil Sul

Por Agência Marinha de Notícias

Em agosto de 2025, o Programa Fragatas Classe “Tamandaré” (PFCT) avançou em diferentes etapas. A Fragata “Jerônimo de Albuquerque” (F201), batizada em 8 de agosto, passou pela operação de load out, que consiste na transferência da embarcação para um dique flutuante, seguida de imersão controlada até o navio atingir a sustentação na água. Em 26 de agosto, a embarcação foi conduzida para o rio Itajaí-Açu, concluindo o processo de lançamento. A movimentação da Fragata durou aproximadamente cinco horas e foi considerada satisfatória.

É um orgulho enorme colocar na água mais uma Fragata da Classe Tamandaré. Esse novo marco reflete o sucesso desse projeto inovador, que segue em avanço acelerado e comprovando que podemos, sim, realizar grandes feitos mobilizando a cadeia da indústria naval no Brasil”, ressaltou o CEO da Águas Azuis, Fernando Queiroz.

A construção da F201 começou em novembro de 2023, com o corte da primeira chapa de aço. A cerimônia de batimento de quilha da embarcação, momento que marca o início da montagem dos blocos, foi realizada em junho de 2024. A Fragata permanecerá no cais do TKMS Estaleiro Brasil Sul para a instalação e o comissionamento de equipamentos, além da realização dos testes necessários antes das provas de mar.

Fragata “Tamandaré” (F200) conclui primeiros testes de mar

Em agosto, a Fragata “Tamandaré” (F200), primeiro navio do Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT), iniciou a fase inicial de testes de mar na costa de Santa Catarina. O navio deixou o TKMS Estaleiro Brasil Sul em 12 de agosto e retornou no dia 19. Os testes contaram com a participação de 130 militares e civis a bordo.

Essa primeira etapa das provas de mar foi concluída com sucesso. Foram validados o desempenho e a integração dos sistemas de propulsão, da geração de energia, do sistema de leme, dos estabilizadores e dos sistemas de navegação.

Também foi testada a operação da embarcação em condições normais de viagem, incluindo o funcionamento da cozinha, do sistema de esgoto e do ar-condicionado. As principais avaliações de velocidade e manobrabilidade estão em conformidade com os requisitos contratuais.

“Esses navios, produzidos no Brasil, representam a busca da Marinha por modernização da frota naval, autonomia estratégica e aumento na confiabilidade das operações, fortalecendo a proteção da nossa Amazônia Azul. Este feito não é apenas uma conquista tecnológica, é um estímulo à indústria local, é geração de empregos qualificados, transferência de tecnologia e sustentabilidade para a cadeia produtiva naval”, destacou o Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante de Esquadra Edgar Luiz Siqueira Barbosa.

Fonte: Agência Marinha de Notícias

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