Churrasco e ‘velha-guarda’: como foi o almoço de Lula com militares
Carla Araújo Colunista do UOL
Em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de aliados militares, o presidente Lula (PT) reuniu na sexta-feira(5), no Palácio da Alvorada, os atuais comandantes das Forças Armadas e também convidou seus antigos comandantes, de mandatos passados. Ele não usou microfone para discursar, mas fez questão de abraçar todos os antigos subordinados, num clima de “ameno” e “descontraído”, segundo a coluna apurou.
O almoço foi ideia do ministro da Defesa, José Múcio, mas Lula sugeriu que “a velha-guarda”, desde os ex-ajudantes de ordens e seguranças até os antigos comandantes, estivessem presentes.
Do Exército, além do comandante atual, Tomás Paiva, estavam os generais Francisco Albuquerque e Enzo Peri. Eles fizeram parte dos mandatos anteriores do petista, sendo que Enzo também comandou a Força no primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT).
O cardápio, segundo presentes no encontro, era simples: churrasco, tira-gostos e refrigerantes. Era possível solicitar vinho, e alguns presentes brindaram.
A FAB (Força Aérea Brasileira) também foi representada pelo atual comandante, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno, que estava com o colega que chefiou a FAB em mandatos passados de Lula, o brigadeiro Juniti Saito.
Da Marinha, estava o Almirante Marcos Olsen e os antigos chefes da Força: os almirantes Roberto de Guimarães Carvalho e Júlio Soares de Moura Neto.
Antes do evento, Múcio repetia aos militares que o objetivo do almoço era um “encontro entre amigos”.
O julgamento de Bolsonaro e de militares de alta patente —como Augusto Heleno, Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira— não foi pauta de Lula, dizem fontes que estiveram no encontro e conversaram com a coluna. O presidente preferiu contar histórias antigas, cumprimentando a todos. Leia mais.
UOL – Edição: Montedo.com
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