Almir Garnier também foi condenado a 100 dias-multa no valor de um salário mínimo o dia; placar na Corte para condenação foi de 4 a 1
Gabriela Boechat e Davi Vittorazzi, da CNN, Brasília
A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) condenou nesta quinta-feira (11) o ex-comandante da Marinha Almir Garnier a 24 anos de prisão, em regime inicial fechado.
Além da prisão, Garnier também foi condenado a 100 dias-multa no valor de um salário mínimo o dia.
O ministro Alexandre de Moraes sugeriu a pena e foi acompanhado por Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Luiz Fux, por ter votado pela absolvição do réu, decidiu não participar da definição de pena.
Condenação
O placar final no Supremo para a condenação de Almir Garnier foi de 4 a 1, com o único voto divergente de Luiz Fux. Ele foi condenado pelos seguintes crimes:
- organização criminosa armada;
- tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado;
- dano qualificado pela violência e ameaça grave (com exceção de Ramagem); e
- deterioração de patrimônio tombado (também com exceção de Ramagem).
Mesmo com a definição da pena, ainda cabe recurso da decisão, o que significa que Torres, Bolsonaro e os outros réus não serão presos de imediato.
No Brasil, as penas só podem ser executadas depois que o caso transita em julgado, ou seja, depois que acabam todas as possibilidades de recurso.
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