Com chance de ser libertado na próxima semana, Cid confirma intenção de sair do Exército e de se mudar para os EUA

 

Mauro Cid vai pedir a Alexandre de Moraes progressão da pena e pode ficar em liberdade

Malu Gaspar
Brasília-
Os advogados do tenente-coronel Mauro Cid, que teve a pena de prisão fixada em dois anos em regime aberto no julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), vão pedir ao ministro Alexandre de Moraes a progressão de regime dele na próxima sexta-feira. Na prática, se o pedido for aceito, Cid estará livre, porque já cumpriu mais de dois anos desde que foi preso pela primeira vez, em 2023.

A pena de dois anos em regime aberto foi uma das condições determinadas no acordo de colaboração premiada firmado junto à Polícia Federal (PF) pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, função que ocupou durante todo o governo.

No julgamento, ela foi confirmada por unanimidade por todos os ministros, incluindo Luiz Fux, que votou pela absolvição do ex-presidente e outros seis réus. Cid e Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice de Bolsonaro, foram os únicos que Fux condenou em seu voto.

Pelo estatuto dos militares, com a pena de dois anos, Cid poderia manter a patente e o posto de tenente-coronel. Mas ele já pediu para passar para a reserva e, de acordo com seu advogado, Jair Alves Pereira, não vai voltar atrás.

“Sair do Exército é uma posição definitiva”, garantiu.

Pereira afirma que Cid pretende “organizar a vida” e num segundo momento se mudar para os Estados Unidos, como antecipou o colunista Bernardo Mello Franco.
O GLOBO – Edição: Montedo.com

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