Stella Tecnologia defende soberania e indústria nacional em audiência sobre a PEC 55/2023

Brasília, 9 de setembro de 2025 – Na audiência pública realizada no dia 9 de setembro pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), presidida pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), que debateu a PEC 55/2023, proposta que estabelece um orçamento mínimo de 2% do PIB para a área de defesa, a Stella Tecnologia, empresa brasileira estratégica de defesa, foi a única a enfatizar de forma clara e direta a necessidade de o Brasil possuir uma indústria de defesa nativa soberana, capaz de beneficiar seus jovens, sua economia e seus empregos em detrimento da dependência de tecnologias estrangeiras.

Enquanto os números apresentados por Forças Armadas e demais empresas mostraram o peso econômico do setor, com a defesa já representando 4,78% do PIB nacional, mais de 2,9 milhões de empregos e um retorno de R$ 9,80 no PIB para cada R$ 1 investido. A Stella destacou que soberania tecnológica vai além de números: é a base para um país gerar uma economia de alto valor agregado, capaz de potencializar ganhos econômicos, criar empregos qualificados e impulsionar o desenvolvimento nacional.

“O Brasil precisa deixar de trocar suas pepitas de ouro por miçangas. Nossos jovens talentos e nossa soberania são o ouro; as tecnologias importadas, que poderíamos desenvolver aqui, são as miçangas. Sem indústria de defesa soberana, continuaremos dependentes, frágeis e condenados a importar aquilo que temos plena capacidade de produzir”, afirmou o presidente da Stella Tecnologia, Gilberto Buffara Jr.

A Stella reforçou que o desenvolvimento nacional exige previsibilidade orçamentária para que empresas possam investir, capacitar mão de obra e manter cadeias produtivas ativas. Projetos como o Atobá, maior drone do hemisfério sul, desenvolvido pela Stella com mais de 700 quilos de peso máximo de decolagem, 11 metros de envergadura e 24 horas de autonomia, provam que o Brasil já possui capacidade de criar sistemas estratégicos de classe mundial com recursos muito inferiores aos dos países estrangeiros.

Além disso, a empresa destacou a parceria com a Aeroconcepts, fabricante de turbinas no Brasil, como exemplo de como o país já dispõe de uma base industrial capaz de integrar sistemas críticos e estratégicos.

Para a Stella, investir em defesa não é despesa: é uma política de desenvolvimento de alto impacto que gera empregos de alta qualificação, fortalece universidades e centros de pesquisa, reduz a evasão de talentos para o exterior e ainda apoia setores fundamentais como o agronegócio, responsável por quase 27% do PIB.

O recado foi claro: sem a PEC 55, o Brasil continuará condenado a comprar de fora, perder talentos e depender de outros. Com a PEC, abre-se a oportunidade de transformar tecnologia em poder econômico e estratégico, consolidando o país como protagonista no cenário global.

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