VITAMINA D E DOENÇAS AUTOIMUNES: DEFICIÊNCIA PERTURBA A BASE DO NOSSO SISTEMA IMUNOLÓGICO

A deficiência de vitamina D prejudica a função do timo e a tolerância imunológica, desencadeando doenças autoimunes ao permitir que células T autorreativas escapem para a corrente sanguínea.

A vitamina D melhora a imunidade inata e adaptativa ao aumentar os peptídeos antimicrobianos, suprimir as respostas inflamatórias e promover células T reguladoras que mantêm o equilíbrio imunológico.

Além da função imunológica, a vitamina D promove a saúde muscular, ajuda a prevenir doenças neurodegenerativas e desempenha um papel nos processos metabólicos e na sensibilidade à insulina.

A luz solar é a fonte ideal de vitamina D, mas a exposição deve ser controlada com cuidado, especialmente para quem consome óleos de sementes, que oxidam sob luz UV.

Recomenda-se teste regular de vitamina D, com níveis ótimos entre 60 a 80 ng/ml. A suplementação pode ser necessária quando a exposição à luz solar for insuficiente.

Deficiência de vitamina D complica doenças autoimunes

Por Dr. Joseph Mercola

Você já deve saber que a vitamina D é essencial para a saúde dos ossos, mas seu papel na prevenção de doenças autoimunes está ganhando atenção significativa. Pesquisas recentes revelam que a falta de vitamina D perturba a própria base do seu sistema imunológico, tornando você mais suscetível a condições em que seu corpo ataca erroneamente seus próprios tecidos.

Essa conexão está enraizada no seu timo, um órgão pequeno, mas poderoso, responsável por treinar suas células imunológicas para distinguir entre o próprio e o não próprio. Quando a sinalização da vitamina D é prejudicada, seu timo sofre envelhecimento prematuro e falha em educar adequadamente as células T, levando a uma quebra na tolerância imunológica. Manter níveis adequados de vitamina D, portanto, apoia a capacidade do seu corpo de prevenir e controlar distúrbios autoimunes.

Seu timo é o campo de treinamento do seu sistema imunológico

Seu timo é um órgão essencial no seu sistema imunológico, atuando como o campo de treinamento onde as células T amadurecem e aprendem a diferenciar entre invasores nocivos e as células do seu próprio corpo. Esse processo, conhecido como tolerância central, é essencial para prevenir doenças autoimunes, onde o sistema imunológico erroneamente mira tecidos saudáveis.

Seu timo facilita isso ao apresentar vários autoantígenos para células T em desenvolvimento por meio de células especializadas chamadas células epiteliais tímicas medulares (“mTECs”). Um participante importante nesse processo é o regulador autoimune (“Aire”), um fator de transcrição que garante que as mTECs exibam uma ampla variedade de autoantígenos. No entanto, quando a sinalização da vitamina D é comprometida, como visto na deficiência de vitamina D, a expressão de Aire e desses autoantígenos diminui.

Essa redução dificulta a capacidade do timo de eliminar células T autorreativas, permitindo que elas entrem na corrente sanguínea e ataquem seus próprios órgãos, aumentando assim o risco de doenças autoimunes.

Como a deficiência de vitamina D acelera o envelhecimento do timo

Imagine seu timo como uma oficina movimentada onde células imunes são meticulosamente treinadas. A vitamina D atua como supervisora ​​nesta oficina, garantindo que os processos de treinamento ocorram sem problemas. Um estudo publicado na Science Advances investigou os efeitos da deficiência de vitamina D no timo usando camundongos geneticamente modificados para não terem a enzima Cyp27b1, que é essencial para produzir a forma ativa da vitamina D.

Esses camundongos com deficiência de vitamina D exibiram timos significativamente menores com uma redução acentuada em mTECs que expressam Aire. A deficiência levou à expressão prejudicada de antígenos restritos ao tecido (“TRAs”), que são importantes para ensinar autotolerância às células T. Como resultado, os timos desses camundongos envelheceram prematuramente, mostrando involução acelerada e expressão diminuída de fatores que promovem a longevidade tímica.

Esse envelhecimento prematuro não apenas diminui a capacidade do timo de produzir novas células T que funcionem adequadamente, mas também compromete a integridade geral do seu sistema imunológico, dificultando a defesa contra ataques autoimunes.

Ligando os níveis de vitamina D ao risco de doenças autoimunes

A conexão entre deficiência de vitamina D e doenças autoimunes se estende além de camundongos de laboratório – ela tem implicações profundas para a saúde humana. Condições como diabetes tipo 1, esclerose múltipla e artrite reumatoide foram epidemiologicamente ligadas a baixos níveis de vitamina D.

As descobertas do estudo fornecem uma explicação molecular para essas associações: vitamina D insuficiente prejudica a capacidade do timo de impor tolerância imunológica ao reduzir a expressão de Aire e a transcrição do gene TRA.  Esse comprometimento permite que células T autorreativas escapem para a corrente sanguínea, onde podem atacar tecidos saudáveis. Em pessoas com deficiência de vitamina D, a tolerância central comprometida aumenta a probabilidade de desenvolver condições autoimunes.

Além disso, o estudo mostrou que a deficiência de vitamina D não afeta apenas a celularidade do timo, mas também altera as vias de diferenciação das células epiteliais tímicas, exacerbando ainda mais o risco de autoimunidade. Essas percepções destacam a importância de manter níveis adequados de vitamina D como uma medida preventiva contra o início e a progressão de doenças autoimunes.

Funções imunomoduladoras mais amplas da vitamina D

Além de sua função na prevenção de doenças autoimunes, a vitamina D desempenha um papel multifacetado na regulação das respostas imunes inatas e adaptativas.  Quase todas as células imunes, incluindo células T, células B, macrófagos e células dendríticas, expressam o receptor de vitamina D (“VDR”), destacando sua influência generalizada na função imunológica.

A vitamina D melhora a primeira linha de defesa do seu corpo ao aumentar a produção de peptídeos antimicrobianos como catelicidina e defensinas, que atacam diretamente os patógenos. Simultaneamente, ela modula a imunidade adaptativa ao suprimir as respostas pró-inflamatórias T helper 1 (“Th1”) e T helper 17 (“Th17”), que são frequentemente implicadas em condições inflamatórias crônicas.

Por outro lado, a vitamina D promove células T reguladoras (“Tregs”) que mantêm a tolerância imunológica e previnem reações inflamatórias excessivas. Essa ação dupla garante uma resposta imunológica equilibrada, capaz de combater infecções de forma eficaz, ao mesmo tempo em que minimiza o risco de surtos autoimunes.

Ao manter esse equilíbrio, níveis adequados de vitamina D promovem a saúde imunológica geral, tornando-a um nutriente essencial não apenas para a integridade óssea, mas também para a regulação abrangente do sistema imunológico.

Vitamina D e doenças alérgicas

A proeza imunomoduladora da vitamina D também se estende à área de doenças alérgicas, onde desempenha um papel significativo na mitigação de respostas alérgicas. Condições alérgicas como asma, dermatite atópica e alergias alimentares são caracterizadas por uma resposta imunológica hiperativa a antígenos ambientais inofensivos. A vitamina D ajuda a regular isso, desviando seu sistema imunológico das vias mediadas por Th2 que impulsionam a inflamação alérgica.

Ela faz isso aumentando a produção de citocinas anti-inflamatórias e promovendo a função de Tregs, que suprimem reações imunológicas inapropriadas. Além disso, a vitamina D influencia a estabilidade dos mastócitos, reduzindo a liberação de histamina e outros mediadores inflamatórios que causam sintomas de alergia. Estudos clínicos demonstraram que níveis adequados de vitamina D se correlacionam com a redução da gravidade das reações alérgicas e uma menor incidência de exacerbações de asma em crianças.

Além disso, a suplementação de vitamina D tem sido eficaz no alívio dos sintomas de alergias induzidas por pólen, destacando seu potencial como um agente terapêutico no controle e prevenção de doenças alérgicas. Ao modular a resposta imunológica, a vitamina D ajuda a manter um estado equilibrado, prevenindo a hiper-reatividade que está por trás das condições alérgicas.

O papel da vitamina D na defesa contra doenças infecciosas

Na batalha contínua contra doenças infecciosas, a vitamina D surge como uma aliada no aprimoramento dos mecanismos de defesa do seu corpo. A vitamina D fortalece seu sistema imunológico ao estimular a produção de peptídeos antimicrobianos, que são essenciais para neutralizar uma ampla gama de patógenos, incluindo bactérias, vírus e fungos.

Por exemplo, durante infecções, células imunes como macrófagos convertem a vitamina D inativa em sua forma ativa, 1,25-di-hidroxivitamina D, que então desencadeia a síntese de catelicidina e defensinas. Esses peptídeos rompem a integridade das membranas microbianas, matando efetivamente os patógenos invasores. Além disso, a vitamina D modula sua resposta imune para prevenir inflamação excessiva que pode levar a danos nos tecidos.

Isto é particularmente evidente em infecções respiratórias, onde níveis adequados de vitamina D estão associados a um risco reduzido de infecções agudas do trato respiratório e a um curso mais brando de doenças como a covid-19.

Estudos também sugerem que a suplementação de vitamina D aumenta a eficácia dos antibióticos e reduz a duração das infecções. Ao reforçar os braços inato e adaptativo do seu sistema imunológico, a vitamina D desempenha um papel vital na defesa contra agentes infecciosos e na manutenção da saúde geral.

Vitamina D na saúde neurodegenerativa e metabólica

Os benefícios da vitamina D se estendem aos domínios neurológico e metabólico, onde contribui para a prevenção e o tratamento de doenças neurodegenerativas e metabólicas. No cérebro, a vitamina D promove a saúde neuronal regulando a homeostase do cálcio, reduzindo o estresse oxidativo e inibindo a formação de agregados proteicos prejudiciais associados a condições como Alzheimer e Parkinson.

Seus efeitos neuroprotetores são ainda mais potencializados por sua capacidade de modular respostas inflamatórias dentro do seu sistema nervoso central, prevenindo assim danos neuronais excessivos. Na área do metabolismo, a vitamina D desempenha um papel fundamental na manutenção da sensibilidade à insulina e do metabolismo da glicose.

A deficiência de vitamina D tem sido associada a um risco aumentado de resistência à insulina e diabetes tipo 2, pois influencia a função das células beta pancreáticas e a regulação da secreção de insulina.

Além disso, a vitamina D ajuda a modular o metabolismo lipídico, reduzindo o risco de obesidade e distúrbios metabólicos relacionados. A pesquisa também revela uma conexão entre níveis adequados de vitamina D e uma menor incidência de certos tipos de câncer, pois a vitamina D influencia a proliferação celular e a apoptose. Ao apoiar tanto a função neurológica quanto os processos metabólicos, a vitamina D serve como uma pedra angular para manter a saúde abrangente e prevenir uma série de doenças crônicas.

Vitamina D e saúde muscular em doenças reumáticas autoimunes

Além de seu papel fundamental na regulação imunológica, a vitamina D impacta significativamente a saúde muscular, particularmente no contexto de doenças reumáticas autoimunes. Condições como artrite reumatoide (“AR”), lúpus eritematoso sistêmico (“LES”) e miopatias inflamatórias idiopáticas (“IIMs”) frequentemente envolvem fraqueza muscular, fadiga e sarcopenia – perda de massa e força muscular.

Estudos recentes destacaram uma alta prevalência de deficiência ou insuficiência de vitamina D em pacientes com essas doenças, correlacionando-se com diminuição da função muscular e aumento da atividade da doença. Por exemplo, indivíduos com AR e LES que apresentam baixos níveis séricos de vitamina D tendem a apresentar redução da força muscular, aumento da dor e maior fadiga.

Essa deficiência agrava a inflamação muscular e prejudica a regeneração muscular, comprometendo ainda mais a função física e a qualidade de vida.

A vitamina D facilita a saúde muscular ao melhorar a função mitocondrial, promovendo a regeneração das células musculares e modulando as vias inflamatórias. Em IIMs, a deficiência de vitamina D está associada a enzimas musculares elevadas e células T reguladoras diminuídas, que são necessárias para controlar as respostas autoimunes.

Manter níveis adequados de vitamina D pode, portanto, não apenas reforçar a tolerância imunológica, mas também proteger contra a deterioração muscular, oferecendo um benefício duplo para pessoas que lutam contra doenças reumáticas autoimunes.

Estudos clínicos sugerem que restaurar os níveis ideais de vitamina D alivia a fraqueza muscular, reduz a fadiga e diminui a inflamação em pacientes com condições como AR e LES.

Por exemplo, a suplementação em pacientes com AR tem sido associada à melhora da força muscular e à redução da prevalência de sarcopenia, enquanto no LES, pode ajudar a mitigar a atividade da doença e melhorar a função física geral. Além disso, a capacidade da vitamina D de modular as respostas imunológicas a torna uma terapia adjuvante valiosa para controlar surtos autoimunes e prevenir danos teciduais de longo prazo.

Aproveite a luz solar como sua principal fonte de vitamina D

Maximizar seus níveis de vitamina D por meio da exposição solar adequada é altamente recomendável, pois fornece vantagens além da mera síntese de vitamina D. Níveis elevados de vitamina D geralmente refletem uma exposição saudável à luz solar, o que contribui para vários benefícios à saúde tradicionalmente associados à vitamina D, como redução do risco de câncer e promoção da longevidade.

A exposição consistente à luz solar também aumenta a produção de melatonina, um potente composto anticâncer. No entanto, embora a luz solar seja essencial para a produção de vitamina D e a saúde geral, ela apresenta riscos se não for abordada com cautela. O equilíbrio essencial está em se proteger enquanto ainda aproveita os benefícios.

Se sua dieta for rica em óleos de sementes, você deve ter cuidado extra com a exposição ao sol. Esses óleos contêm altos níveis de ácido linoleico (“LA”), um ácido graxo ômega-6 que oxida facilmente quando exposto à luz ultravioleta (“UV”). Quando a luz solar interage com a pele carregada desses óleos, ela desencadeia sua degradação, resultando em inflamação e danos ao DNA.

Portanto, é aconselhável limitar a exposição ao sol para o início da manhã ou para o final da tarde se você estiver consumindo esses óleos, idealmente abstendo-se até que você tenha eliminado os óleos de sementes por quatro a seis meses. Além disso, suas características físicas únicas desempenham um papel significativo em como você interage com o sol. A cor da pele, determinada pelos níveis de melanina, é um fator-chave.

A melanina serve como uma barreira natural contra os raios UV, o que significa que indivíduos com tons de pele mais escuros requerem mais exposição ao sol para produzir a mesma quantidade de vitamina D que aqueles com pele mais clara. Essa diferença biológica ressalta a importância de estratégias personalizadas de exposição ao sol.

Proteção Solar Personalizada: Protegendo sua Saúde

Sua composição corporal, especialmente sua porcentagem de gordura corporal, é outra consideração vital. O tecido adiposo armazena substâncias lipossolúveis, incluindo óleos de sementes oxidados. Pessoas com maior gordura corporal podem precisar ser mais vigilantes, pois esses óleos armazenados estendem o período de risco mesmo após ajustes alimentares.

Para avaliar sua exposição ao sol, principalmente se você consome óleos de sementes, fique de olho em sua pele para vermelhidão ou queimaduras – um simples “teste de queimadura solar” que considera a estação, seu tipo de pele e outras variáveis. Se sua pele não apresentar nenhuma coloração rosada, é uma boa indicação de que sua exposição ao sol foi segura. Sempre se esforce para evitar queimaduras solares, pois elas sinalizam superexposição e danos à pele.

Reduzir os estoques de LA do seu corpo diminui significativamente suas chances de queimaduras solares e câncer de pele. No entanto, continua sendo importante ter cautela com a exposição ao sol, especialmente durante a fase de ajuste. À medida que você diminui a ingestão de óleo de semente, evite os horários de pico de luz solar – normalmente uma hora antes e depois do meio-dia solar.

Na maioria das regiões dos EUA, durante o verão, isso significa ficar longe da luz solar direta das 11h às 15h durante o horário de verão, ou das 10h às 14h no horário padrão. Gradualmente, conforme seu corpo elimina os óleos de sementes acumulados, você pode aumentar com segurança sua exposição ao sol, eventualmente aproveitando uma hora ou mais de pico de luz solar.

Lembre-se, as respostas individuais da pele variam, então preste atenção em como seu corpo reage durante essa transição. O objetivo é prevenir queimaduras solares, um sinal claro de danos à pele. Se notar qualquer vermelhidão, procure sombra imediatamente. Ao gerenciar sua exposição ao sol cuidadosamente, você está dando um passo importante para manter sua saúde.

Dicas para proteção solar natural

Se você precisa ficar no sol antes que seu corpo tenha eliminado completamente os óleos de sementes, considere implementar medidas de proteção. Uma recomendação eficaz é a astaxantina, um poderoso antioxidante derivado de certos organismos marinhos. Tomar 12 miligramas de astaxantina diariamente reforça a resistência da sua pele aos danos do sol, neutralizando os radicais livres e reduzindo a inflamação, fornecendo assim proteção extra contra a radiação UV.

Outra ferramenta valiosa é o creme de niacinamida, também conhecido como vitamina B3. A aplicação tópica de niacinamida demonstrou proteger contra danos ao DNA induzidos por UV e fortalecer a barreira da sua pele, tornando-a mais resiliente aos estressores da exposição ao sol. Muitos experimentaram melhorias significativas ao usar o creme de niacinamida antes da exposição ao sol.

Aqui vai uma dica inesperada: tomar uma aspirina infantil de 30 a 60 minutos antes da exposição ao sol pode reduzir o risco de câncer de pele. A aspirina inibe a conversão de LA na sua pele em compostos nocivos chamados OXLAMs (metabólitos de ácido linoleico oxidado), que são os principais contribuintes para o câncer de pele e vários outros tipos de câncer. Ao prevenir a formação de OXLAM, a aspirina adiciona uma camada extra de defesa contra os danos do sol.

O hidrogênio molecular (H2) é outro protetor potente contra danos causados ​​pelo sol e os efeitos nocivos dos óleos de sementes. Esta molécula atua no nível celular para reduzir o estresse oxidativo, neutralizando os radicais livres, particularmente o radical hidroxila altamente reativo. A capacidade do H2 de penetrar nas membranas celulares permite que ele atinja diretamente as fontes de inflamação e danos oxidativos sem interromper as espécies reativas de oxigênio benéficas (“ROS”), mantendo o equilíbrio oxidativo do seu corpo.

Além disso, o hidrogênio molecular aumenta os níveis de energia e melhora a recuperação, tornando-se uma adição inestimável ao seu regime para reforçar a saúde celular contra estressores ambientais, como exposição ao sol e desafios alimentares causados ​​por óleos de sementes.

Suplementando quando a luz solar não é suficiente

Se não for possível obter luz solar suficiente, suplementos de vitamina D podem ser necessários. A deficiência e a insuficiência de vitamina D são disseminadas globalmente, afetando entre 40% a 100% da população. O limite atual para deficiência (menos de 20 ng/ml) é considerado inadequado para a saúde ideal e prevenção de doenças, indicando que ainda mais pessoas podem ter níveis abaixo do ideal de vitamina D.

Para determinar sua exposição solar ideal ou dosagem de suplementação, meça seus níveis de vitamina D duas vezes por ano. Após o teste, ajuste sua exposição solar ou suplementação de vitamina D3 de acordo e teste novamente em três a quatro meses para garantir que você atingiu seu nível alvo. A faixa ideal para saúde e prevenção de doenças é entre 60 a 80 ng/ml (150 a 200 nmol/l), com suficiência começando em torno de 40 ng/ml (100 nmol/l na Europa).

Testes e ajustes regulares ajudarão você a manter os níveis ideais de vitamina D, garantindo que você colha todos os benefícios para a saúde, ao mesmo tempo em que minimiza os riscos. Ao gerenciar proativamente seus níveis de vitamina D, você experimentará um sistema imunológico mais resiliente e equilibrado, oferecendo proteção contra as complexidades de complicações autoimunes e outras doenças crônicas.

 

Fonte: https://expose-news.com/2024/12/12/vitamin-d-and-autoimmune-diseases/

 

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