A Polícia Federal concluiu o inquérito da Operação 18 Minutos, expondo um esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Maranhão. O relatório foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e aponta o envolvimento de 23 pessoas, incluindo desembargadores, juízes, advogados e servidores públicos, sob acusações de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.
Entre os nomes mais destacados estão os desembargadores Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa, Antônio Pacheco Guerreiro Junior e Luiz Gonzaga Almeida, além dos juízes Alice de Sousa Rocha e Cristiano Simas de Sousa.
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Esquema de Venda de Sentenças
A investigação revelou como magistrados participavam de um esquema fraudulento relacionado à liberação de alvarás judiciais, o que permitiu a retirada de quase R$ 18 milhões do Banco do Nordeste para pagamentos de honorários advocatícios.
Os indiciados foram organizados pela Polícia Federal em três núcleos principais:
- Judicial – Composto por desembargadores e juízes diretamente responsáveis pelas decisões judiciais fraudulentas.
- Causídico – Formado por advogados que intermediavam os esquemas ilegais.
- Operacional – Envolvendo servidores e outros agentes que executavam as operações necessárias para concretizar o esquema.
Essa estrutura, segundo a PF, evidencia o funcionamento de uma organização criminosa com funções bem definidas.
Envolvimento de Políticos e Transações Suspeitas
O ex-deputado federal Edilázio Júnior também foi citado no inquérito. Mensagens investigadas indicam seu possível envolvimento na influência sobre decisões de uma das desembargadoras indiciadas.
Além disso, a investigação detectou transações financeiras suspeitas, que reforçam a acusação de lavagem de dinheiro. As movimentações financeiras estão sendo analisadas para identificar todos os beneficiários do esquema.
Com 23 pessoas indiciadas, o caso destaca a participação ativa de magistrados e advogados em práticas ilícitas que comprometem a integridade do sistema judiciário.
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