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O vereador bolsonarista Zezinho Lima (PL) usou a tribuna da Câmara Municipal de Belém (CMB), nesta segunda-feira (15), para criticar o programa de Renda Cidadã Bora Belém, criado pelo prefeito Edmilson Rodrigues (Psol) e instituído pela Lei nº 9.665, de 11 de janeiro de 2021. O Bora Belém tem como objetivo garantir uma renda mínima para famílias em situação de vulnerabilidade social, contribuindo para o enfrentamento da pobreza e da extrema pobreza na capital paraense.
Até o final de 2024, o Bora Belém já havia beneficiado mais de 80 mil pessoas de baixa renda, ajudando a reduzir os índices de insegurança alimentar na região. Segundo dados do IBGE divulgados em dezembro do ano passado, entre 2021 e 2023, a proporção de pessoas na linha da pobreza na capital caiu 47%, e os programas de transferência de renda foram os principais responsáveis por essa redução.
Em seu discurso, o vereador fez declarações polêmicas: “Até quando a esquerda vai sustentar vagabundo? Irei entrar com um projeto para extinguir o Bora Belém, um programa de cunho eleitoreiro.” Zezinho Lima, que ostenta uma tatuagem do ex-presidente Jair Bolsonaro no braço, é conhecido por suas posições extremistas.
O parlamentar, que já foi condenado pela Lei Maria da Penha por violência doméstica contra sua ex-companheira, também é notório por suas falas preconceituosas contra mulheres feministas, a população LGBTQIA+ e pessoas em situação de rua. Além disso, segundo o JusBrasil, ele acumula uma série de processos judiciais por crimes como ameaça, calúnia, difamação e injúria.
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