A Suprema Corte dos Estados Unidos tomou uma decisão impactante nesta quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025, ao favorecer o presidente Donald Trump em sua iniciativa de suspender as operações da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USaid). O tribunal, em uma ordem administrativa emitida sem justificativa detalhada pelo magistrado chefe John Roberts, anulou uma determinação judicial anterior que obrigava o governo a manter os repasses financeiros à agência. A medida ocorre em Washington, epicentro do poder político americano, e reflete a agenda “América em Primeiro Lugar” defendida por Trump desde sua posse em janeiro. Com isso, o governo planeja cortar mais de 90% dos contratos da USaid e cerca de US$ 58 bilhões em assistência internacional, afetando projetos humanitários globais.
A decisão surge após intensos debates jurídicos e políticos, com a Casa Branca afirmando que as ações já foram finalizadas para encerrar a maioria dos subsídios. Organizações beneficiárias da USaid têm até o meio-dia de sexta-feira, 28, para responder à ordem, enquanto o tribunal avalia um pedido mais amplo do governo para encerrar completamente as operações da agência. O movimento é visto como uma vitória significativa para Trump, que busca reduzir o tamanho do governo federal e priorizar recursos internos, mas levanta questões sobre o futuro da ajuda humanitária americana no mundo.
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A decisão de Trump de congelar os repasses, anunciada semanas antes, já havia gerado controvérsias, com Elon Musk, líder do Departamento de Eficiência Governamental (Doge), chamando a agência de “organização criminosa”. Esse contexto reflete uma mudança de prioridades na gestão Trump, que busca concentrar esforços em políticas internas. A ordem da Suprema Corte veio após a Casa Branca encerrar contratos e subsídios, uma ação que, segundo o Departamento de Estado, já estava em curso. Enquanto isso, a resistência de juízes federais e organizações beneficiárias criou um embate jurídico que chegou ao mais alto tribunal do país, evidenciando as tensões entre o Executivo e setores que defendem a continuidade da assistência internacional.
Analistas apontam que o congelamento das verbas pode gerar reações em cadeia, com aliados internacionais questionando o compromisso americano em crises humanitárias. Por outro lado, apoiadores da medida, incluindo Musk e senadores republicanos, celebram o foco renovado em investimentos internos. A suspensão também intensifica o embate com organizações que dependem da USaid, que agora buscam alternativas para manter suas operações. Enquanto isso, o prazo curto para resposta — até o meio-dia de 28 de fevereiro — coloca pressão sobre os demandantes, que argumentam que o corte compromete décadas de avanços em desenvolvimento global. A decisão, portanto, não apenas redefine a política externa americana, mas também testa os limites da autoridade presidencial em reconfigurar instituições históricas.
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