(Matéria em atualização) Foto: VideoReprodução
Com o apoio da base de apoio do prefeito Igor Normando (MDB), a maioria dos vereadores e vereadoras aprovaram o fim do programa “Bora Belém”, nesta quinta-feira (27). O projeto de lei foi proposto pelo vereador Zezinho Lima (PL) e colocado em votação, apesar de um parecer contrário ao projeto da Comissão e Justiça da Câmara.
O fim do “Bora Belém” foi aprovado pela maioria dos vereadores. Seis vereadores se posicionaram contra o fim do Bora Belém: Marinor Brito e Vivi Reis (Psol), Alfredo Costa e Neia Marques (PT) e Agatha Barra e Mayky Vilaça (PL) e Rildo Pessoa (Podemos). Todos os demais foram favoráveis. O PC do B não compareceu à sessão.
A vereadora Marinor Brito (Psol) denunciou o que ela classificou como um grande “acordão” entre os vereadores da base de Igor e a extrema-direita. “Uma coisa é certa, quem votou no Igor não sabia que ele ia acabar com o Bora Belém. Ele está acabando com o Bora Belém. Ele está orientando a mesa diretora, os vereadores da sua base, que fizeram um parecer espetacular, completo do ponto de vista técnico, contrário ao projeto, votarem contra o seu próprio parecer.”
A vereadora Vivi Reis (Psol) também sugeriu a ingerência direta do prefeito na decisão de sua base. “Igor e sua base não gostam de pobre. Porque acabar com o programa de renda mínima, Bora Belém, é tirar a comida da mesa do povo pobre”
Criado em 2021 pelo então prefeito Edmilson Rodrigues, a Prefeitura de Belém investia R$ 5 milhões, pagando entre R$ 200 e R$ 500 reais para cada família, a depender do número de crianças. O benefício era pago a mais de 18 mil famílias, cerca de 80 mil pessoas em Belém.
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