Helder Barbalho e seu preposto, Igor Normando. Foto: Reprodução.
Sem conseguir dar respostas efetivas aos problemas de Belém, o prefeito Igor Normando (MDB) tem recorrido à desinformação e mentiras, numa tentativa de amenizar as criticas que vem recebendo sobre o seu fraco desempenho a frente da Prefeitura. Outras vezes, tem evocado feitos que só cabem na sua realidade paralela.
Matéria sobre os 100 dias de sua gestão na Agência Belém, órgão oficial da Prefeitura, traduz bem esse delírio: “Belém está de cara nova com apenas 100 dias de gestão”. Ou então, a afirmação dada ao jornal de sua família, de que teria vencido os alagamentos na cidade ou que sua gestão seria um marco na saúde.
Claro que diante da realidade, isso não se sustenta em pé. A verdade é que Belém só viu sinais de mudanças para pior. A cidade vem sendo coroada com medidas que apontam retrocessos históricos, com a extinção de uma série de direitos conquistados pela população.
Aos poucos, Igor Normando vem percebendo que para governar Belém, é preciso muito mais do que fazer gracinhas e lacração na internet.
Veja a lista:
1. Aumento da tarifa de ônibus, acima da inflação, para R$ 4,60, com a divulgação de mentiras sobre o assunto
2. Fim do Restaurante Popular, que garantia comida para 1.300 pessoas em situação de vulnerabilidade
3. Fim do programa Saúde Digital, inciativa inovadora e pioneira no país, que oferecia telemedicina através de um aplicativo de celular
4. Fim da Fundação Escola Bosque e seus programas de educação ambiental
5. Extinção da Fundação Cultural (Fumbel)
6. Exclusão dos blocos afros do Carnaval de Belém, tradição dos últimos 20 anos
7. Recolhimento dos novos ônibus elétricos, parados no terminal Mangueirão, ao invés de estarem servindo à população.
8. Desrespeito à literatura paraense, com o cancelamento de livros de autores paraenses e o desmonte da Casa Bruno de Menezes
9. Fim dos Projetos nas escolas de mediação de leitura, fim das salas de informática, retirada de profissionais da Bibliotecas Escolares, fim das aulas de reforço, fim do programa de tecnologias
10. Retirada de direitos dos profissionais da educação, com fim dos incentivos para que professores cursem mestrado ou doutorado, perda de vínculo com a escola em caso de licença prêmio ou adoecimento acima de 30 dias, perda de carga horária
11. Fim do acompanhamento das crianças com deficiência nas escolas
12. Fim do Núcleo de Arte e Cultura da Secretaria de Educação
13. Extinção do Bora Belém pela Câmara Municipal, com apoio de sua base de apoio (ainda sem decisão do executivo), que garante uma renda para cerca de 18 mil famílias
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