Em um país onde a impunidade parece ser a regra para criminosos contumazes, Montes Claros, no norte de Minas Gerais, foi palco de mais um episódio revoltante na noite de quarta-feira (16). Um homem de 34 anos, com uma ficha criminal de causar espanto – 54 passagens policiais por crimes como roubo, furto, lesão corporal, ameaça, desobediência, maus-tratos e até violência doméstica pelo âmbito da Lei Maria da Penha – foi preso após agredir sua própria mãe, uma idosa de 71 anos, com uma pancada na cabeça.
O caso, que chocou o bairro Santos Reis, é mais uma prova de que, no Brasil, indivíduos irrecuperáveis continuam soltos, espalhando violência e dor.
Segundo a Polícia Militar, a agressão ocorreu na casa da vítima. A idosa, que preparava comida para o marido, foi surpreendida pelo filho, que a atingiu brutalmente na cabeça com um objeto não identificado. Familiares relataram que o homem, usuário de drogas, já agredia a mãe com frequência, transformando a convivência em um pesadelo constante.
Após o ataque, ele tentou fugir pulando telhados de casas vizinhas, mas foi perseguido por moradores indignados e finalmente capturado pela PM, escondido na Vila São Francisco de Assis.
A vítima, ferida, foi socorrida por familiares e levada a um hospital em Montes Claros, onde recebeu atendimento. A gravidade do caso, porém, vai além da violência física: como um homem com uma lista tão extensa de crimes – que inclui desde furtos até violência contra mulheres – ainda circulava livremente, a ponto de atacar a própria mãe?
A pergunta ecoa entre os moradores e expõe as falhas de um sistema que parece incapaz de conter criminosos reincidentes.
Levado à delegacia, o agressor agora responde por mais um crime em sua longa trajetória de infrações. Enquanto a idosa se recupera, a sociedade cobra respostas: até quando o Brasil será refém da impunidade, permitindo que indivíduos como esse sigam soltos, acumulando vítimas e destruindo vidas, inclusive a de sua própria mãe?
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