A decisão da Justiça paulista nesta quinta-feira, 17, foi de bloquear 15% das contribuições dos membros para o Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), de acordo com o Globo.
O magistrado Guilherme Madeira Dezem, vinculado à 44ª Vara Cível, acatou a solicitação de pagamento de uma companhia de comunicação que forneceu serviço de assessoria de imprensa para a campanha do ministro Alexandre Padilha (PT) ao governo de São Paulo, no ano de 2014.
Durante o processo, a companhia solicita R$ 750 mil de um contrato, cujo valor integral é de R$ 1,7 milhão.
No entanto, o Diretório da sigla alegou que existia um acordo verbal para a redução do valor remanescente.
No despacho, o magistrado afirmou não ter recebido provas desse acordo.
Considerando juros atualizados, a dívida atinge R$ 1,4 milhão. Por esse motivo, o juiz ordenou o bloqueio dos valores pagos pelos membros do partido para atingir essa soma.
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A decisão foi solicitada para não afetar o caixa da Loja dos Companheiros, que comercializa produtos oficiais da sigla. O juiz aceitou a solicitação.
A direção do PT em São Paulo, em nota, afirmou que a ordem judicial será cumprida. Contudo, o grupo não excluiu a possibilidade de “a adoção dos recursos cabíveis”.
“Sem prejuízo, será dado cumprimento à decisão, enquanto ela permanecer em vigor”, diz trecho.
Disputa nacional
Em 6 de julho, o PT decidirá o próximo presidente da sigla.
O prefeito de Maricá, Washington Quaquá, anunciou que lançará sua candidatura.
A decisão revela a discórdia interna dentro do grupo “Construindo um Novo Brasil” (CNB), que anteriormente tinha como único candidato o ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva.
Cinco membros se apresentaram para a disputa da vaga após a saída de Gleisi Hoffman para assumir a Secretaria de Relações Institucionais (SRI).
Além de Quaquá e Edinho Silva, outros postulantes à vaga incluem o ex-presidente da sigla, Rui Falcão, o secretário de Relações Institucionais do PT, Romênio Pereira, e o líder da corrente Articulação de Esquerda, Valter Pomar.
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