São Paulo — O governo de São Paulo marcou para 25 de abril, em parcela única, o bônus a servidores da rede estadual de ensino. O dia anunciado para o pagamento é o mesmo de início da greve agendada em março pelos docentes, com o intuito de pressionar a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) em prol principalmente do aumento do piso salarial.
O valor extra anunciado é referente ao desempenho das escolas estaduais no Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) em 2024. O total é de R$ 544 milhões, que corresponde a 161% a mais do que o oferecido no ano passado. Desta vez, 159.430 servidores, entre professores, dirigentes, diretores e equipes das escolas, receberão o benefício.
O bônus médio é de R$ 3.415. De acordo com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, das cerca de 5 mil escolas estaduais, 1.523 atingiram as categorias “diamante” (100% da meta; recebem dois salários) e “ouro” (50% do objetivo; um salário).
Greve de professores estaduais
- Professores da rede estadual paulista aprovaram uma greve em assembleia realizada na Praça da República, no centro de São Paulo, na tarde de 21 de março. A paralisação está prevista para acontecer a partir de 25 de abril.
- Entre as principais reivindicações da classe, estão o reajuste salarial de 6,27%, melhores condições de trabalho — como climatização das salas de aula — e reabertura das turmas fechadas.
- Em nota sobre a greve, a Secretaria da Educação afirmou que está aberta ao diálogo e apoia a livre manifestação em âmbito democrático.
- “A pasta tem como objetivo principal a melhoria constante do ensino para todos estudantes e servidores e trabalha continuamente com o reconhecimento e a valorização da atividade docente”, diz o comunicado.
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