Delegado de Redenção é acusado de prevaricação ao liberar suspeita de matar animal com óleo queimado

Uma grave denúncia de prevaricação foi enviada ao Estado do Pará Online (EPOL) contra o delegado plantonista de Redenção, no sul do Pará, que teria se recusado a autuar flagrante de uma mulher suspeita de matar um animal com óleo queimado, apesar de o crime ter ocorrido dentro das 24 horas legais. O caso foi denunciado pela Comissão de Proteção Animal da OAB/PA, que acompanha a ocorrência.

De acordo com o relato, a Polícia Militar efetuou a prisão da suspeita na tarde do último domingo (20), após a mesma confessar que teria jogado óleo queimado para matar o animal. O laudo veterinário, emitido na tarde do mesmo dia, atesta que a morte do animal ocorreu cerca de 12 horas antes, o que enquadra a situação como flagrante delito conforme a legislação.

No entanto, ao chegar à delegacia, a detida foi liberada pelo delegado de plantão, que teria justificado a soltura alegando que a mulher era uma “pobre coitada”, desconsiderando o laudo técnico e a confissão. Ainda segundo a denúncia, o delegado supostamente gritou com a advogada Kllecia Mota, da Comissão de Proteção Animal da OAB/PA, que atuava no caso.

Entidades de proteção animal classificaram a situação como “inadmissível”, especialmente por ocorrer durante o Abril Laranja — mês nacional de conscientização e combate aos maus-tratos contra animais. A Comissão da OAB cobra providências e investigações imediatas para apurar a conduta do delegado, que pode configurar crime de prevaricação.

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