Último líder a ver Francisco, vice dos EUA se despede do papa

Último líder político a se encontrar pessoalmente com o Papa Francisco, o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D Vance, publicou uma mensagem se despedindo do pontífice, que morreu, aos 88 anos, na madrugada desta segunda-feira (21/4), em sua residência oficial na Casa Santa Marta, no Vaticano, em Roma.

Vance relembrou seu encontro que teve com o Santo Padre no último domingo (20/4).

“Meu coração está com os milhões de cristãos em todo o mundo que o amavam. Fiquei feliz em vê-lo ontem, embora ele estivesse obviamente muito doente. Mas sempre me lembrarei dele pela homilia que ele proferiu abaixo, logo nos primeiros dias da Covid. Foi realmente muito bonito. Que Deus o tenha em paz”.

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Segundo a Santa Sé, Vance e o Papa Francisco tiveram uma breve reunião e foi a oportunidade para as felicitações de Páscoa”. Havia sido a primeira conversa entre líderes norte-americanos e a cúpula do Vaticano desde que Donald Trump assumiu o segundo mandato presidencial.

Segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé, durante o “cordial encontro, foi expressa a satisfação pelas boas relações bilaterais existentes entre a Santa Sé e os Estados Unidos, e foi renovado o compromisso comum de proteger o direito à liberdade religiosa e à liberdade de consciência”.

“Houve uma troca de opiniões sobre a situação internacional, especialmente no que se refere a países marcados por guerras, tensões políticas e situações humanitárias difíceis, com particular atenção aos migrantes, refugiados e prisioneiros. Outros tópicos de interesse comum também foram discutidos. Por fim, fez-se votos de uma colaboração pacífica entre o Estado e a Igreja Católica nos Estados Unidos, com o reconhecimento do valioso serviço prestado às pessoas mais vulneráveis”, disse a Santa Sé.

Visita à cúpula do Vaticano
J.D. Vance é católico, mas já entrou em conflito com o papa Francisco, que criticou a política de repressão à imigração do presidente dos EUA, Donald Trump. Ele foi recebido pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano e seu vice-secretário.

As autoridades, segundo declaração do Vaticano, tiveram “conversas cordiais” que incluíram “uma troca de opiniões sobre a situação internacional”.

O comunicado diz que os líderes falaram “especialmente sobre países afetados por guerras, tensões políticas e situações humanitárias difíceis, com atenção especial aos migrantes, refugiados e prisioneiros”.

Parolin, papa Francisco e outras autoridades do Vaticano criticaram diversas políticas do governo Trump, incluindo os planos de Trump de deportar milhões de migrantes dos EUA e seus cortes generalizados em programas de ajuda externa e assistência social doméstica.

 

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