O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), está no centro de uma nova controvérsia internacional após se tornar alvo de uma série de críticas contundentes publicadas pela revista britânica The Economist. Em menos de 48 horas, ao menos dez conteúdos foram divulgados nas redes sociais e no site oficial da publicação, questionando duramente a atuação do magistrado.
A ofensiva começou com uma reportagem de destaque que classificou Moraes como um “ameaçador das liberdades”, acusando-o de centralizar poderes de forma inédita desde a redemocratização brasileira. Segundo a revista, o ministro tem adotado posturas autoritárias sob o pretexto de combater a desinformação, extrapolando os limites constitucionais atribuídos ao Judiciário.
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A partir da matéria principal, a The Economist intensificou a campanha crítica, abordando casos específicos que, segundo a revista, configurariam “censura prévia”. As publicações citam decisões judiciais assinadas por Moraes que levaram à suspensão de perfis em redes sociais, ao bloqueio de veículos de imprensa e à interrupção do funcionamento de aplicativos de mensagens, como medidas que comprometem a liberdade de expressão no país.
Em um movimento incomum, a revista compartilhou trechos do artigo original com traduções em português, ampliando o impacto da crítica entre o público brasileiro. A iniciativa demonstra uma tentativa de influenciar o debate público no Brasil sobre os limites da atuação judicial e o papel do STF na defesa — ou ameaça — das garantias fundamentais.
As publicações ocorrem em meio a um debate global sobre o equilíbrio entre liberdade de expressão e combate à desinformação. Moraes, que recentemente concluiu sua gestão como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já havia sido citado em editoriais de veículos internacionais, mas o volume e a intensidade dos conteúdos desta semana indicam um novo patamar de exposição midiática internacional.
Até o momento, a assessoria do ministro Alexandre de Moraes não se pronunciou sobre as críticas da The Economist, apenas o Presidente Luís Roberto Barroso, através de nota oficial do STF.
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