Cidades do sudeste paraense, como Canaã dos Carajás, Parauapebas e Marabá, podem enfrentar sérias consequências econômicas caso se confirme um novo ciclo de instabilidade no comércio global. A agência Moody’s rebaixou para negativa a perspectiva da indústria global de metais e mineração, com previsão de queda nos lucros até 2026.
O alerta surge em meio à possibilidade de retorno de tarifas agressivas entre Estados Unidos e China, caso Donald Trump reassuma a presidência. A economia chinesa, principal compradora do minério de ferro brasileiro, já apresenta sinais de desaceleração e pode crescer menos de 4% em 2025. Isso tende a reduzir a demanda pela commodity e pressionar seus preços no mercado internacional.
Com grande parte de sua arrecadação dependente da mineração, os municípios da região podem enfrentar perda de receitas, paralisação de investimentos e aumento do desemprego. Em contrapartida, o ouro segue valorizado como ativo de proteção, menos vulnerável às turbulências comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
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