Cantor Gutto Xibatada teria morrido de complicações da ‘varíola dos macacos’, afiram amigos

A morte do cantor paraense Gutto Xibatada, aos 36 anos, escancarou mais uma vez a precariedade da saúde pública em Belém diante de doenças infecciosas emergentes. Vítima da Mpox, conhecida como varíola dos macacos, o artista faleceu no Pronto-Socorro Municipal Mário Pinotti, o popular PSM da 14, após complicações causadas pela doença viral.

Segundo relatos de amigos próximos, Gutto teria contraído o vírus durante o Carnaval, na Bahia. Ao retornar para Belém, o quadro clínico se agravou de forma rápida, e mesmo com sintomas severos, o cantor não recebeu atendimento especializado ou isolamento adequado.

Testemunhas denunciam que o artista passou seus últimos momentos no corredor do hospital, exposto a outros pacientes e profissionais da saúde, sem os cuidados básicos exigidos em casos de infecção por Mpox. A negligência no atendimento e a falta de estrutura adequada revoltaram familiares e fãs, que usaram as redes sociais para cobrar respostas das autoridades.

A gravidade do caso foi tamanha que o sepultamento precisou ocorrer de forma rápida, como medida preventiva de saúde pública, devido ao risco de contágio. A falta de protocolo para manejo de corpos infectados também foi alvo de críticas.

Gutto Xibatada era uma figura muito querida no cenário cultural paraense, conhecido por seu carisma, humor irreverente e influência nas redes sociais. Sua morte precoce levanta um alerta urgente sobre a ausência de preparo da rede pública de saúde de Belém para lidar com surtos de doenças infecciosas como a Mpox, além da necessidade de investimentos em infraestrutura, formação de equipes e protocolos eficientes de atendimento.

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