O pastor Silas Malafaia criticou duramente neste domingo (27) o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, em resposta a uma declaração recente do magistrado. Barroso afirmou que não é favorável à anistia aos envolvidos nos atos do 8 de janeiro, pois “anistia é perdão” e, para ele, o que ocorreu seria “imperdoável”.
Indignado, Malafaia publicou nas redes sociais uma série de situações que, segundo ele, deveriam ser consideradas verdadeiramente imperdoáveis. Em formato de lista, o pastor rebateu a fala do ministro e ampliou as críticas.
Malafaia acusa “promiscuidade” institucional
Após a primeira publicação, Malafaia acrescentou mais um item à sua crítica:
“Quase me esqueço, ministro Barroso! Imperdoável é ver o presidente do STF cantando em aniversário junto do presidente de um partido. Verdadeira promiscuidade!”
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O líder religioso se refere ao episódio em que Barroso apareceu ao lado de lideranças políticas em evento festivo, o que, segundo Malafaia, compromete a imparcialidade e a dignidade do cargo.
1- Imperdoável é vê o presidente do STF fazer pré julgamento de processo que está em andamento e fora dos autos.
2- Imperdoável é tentar manipular a opinião pública através da mídia.
3- Imperdoável é vê um ministro do STF menosprezar um cidadão dizendo perdeu, mané!
4- Imperdoável é vê você ter lado e não ser imparcial e declarar, “nós derrotamos o Bolsonarismo!”.
5- Imperdoável é vê o STF se meter onde não possui atribuição, como o caso do projeto da anistia.
6- Imperdoável é ver o STF condenar inocentes por pura perseguição política.
7- Imperdoável é o STF ter um presidente como você.
Entenda a polêmica
A declaração de Barroso sobre ser “imperdoável” o que aconteceu no 8 de janeiro — data dos atos de depredação na Praça dos Três Poderes — reacendeu o debate público sobre a possibilidade de anistia aos condenados. A oposição no Congresso Nacional pressiona pela votação do projeto que concede perdão aos envolvidos, enquanto ministros do STF e figuras da base governista se manifestam contra.
As manifestações de religiosos, parlamentares e líderes da sociedade civil aumentam o tom das críticas ao Supremo Tribunal Federal, em especial após a condenação de manifestantes com penas consideradas excessivas.
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