“Cracolândia” cresce em frente a Prefeitura de Belém; veja vídeo

Barracas podem ser vistas em frente ao Palácio Antônio Lemos. Foto: PdP

Há poucos metros da sede do executivo municipal, de onde despacha o prefeito Igor Normando (MDB), no Palácio Antônio Lemos, uma área da Praça D. Pedro II vem sendo ocupada por pessoas em situação de rua e dependentes químicos, à vista das autoridades locais e em plena luz do dia. No outro lado da praça, está localizada a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa).

Quem passa pelo local diariamente percebe o aumento no número de barracas improvisadas, que servem de abrigo e de ponto para venda e consumo de drogas — inclusive por menores de idade, segundo relatos de trabalhadores da região. O espaço já começa a ser chamado de “Cracolândia de Belém”, em pleno centro histórico da capital.

Indiferente à situação e às vésperas da COP30, a maior conferência climática do mundo, marcada para novembro de 2025 na capital, a gestão municipal vem desmontando políticas públicas de combate à fome e à miséria extrema.

O programa de renda mínima Bora Belém — único entre as capitais do país, que beneficiava cerca de 80 mil pessoas — foi extinto. Além disso, o Restaurante Popular, que atendia pessoas em vulnerabilidade social, foi fechado, e outros espaços de assistência, como a Casa da Rua e o Consultório na Rua, estão sendo sucateados.

Também recentemente, usuários e seus familiares dos Centros de Atenção Psicossocial, incluindo o especializado em Álcool e outras Drogas (AD), denunciaram a precariedade dos novos espaços de atendimento propostos pela atual gestão.

 

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